Paz
a todos irmãos em Cristo Jesus, do vosso servo e servo do senhor, Erick.
Perdoe-me pela demora da publicação de meus textos nas últimas semanas, mas
está meio complicado o meu tempo na frente da tela do computador, mas vamos ao
que interessa.
Antes,
como foi solicitado, gostaria de falar um pouco do contexto histórico e
religioso de Israel durante o período pré, inter e pós-depressivo de Elias. Pois
é notório que ao invés de Elias ter vencido um combate humilhando os profetas
de Baal, ele passa a sofrer uma perseguição de morte, perseguição retaliadora,
Jezabel não se conforma com a derrota de Baal e jura matar Elias ou ser
castigada pelos deuses se não cumprir o prometido. Este recado foi a gota d’água
para Elias que fugiu e se escondeu. Entrou em estado depressivo, sucumbiu em
uma derrota interior, demonstrou sua fragilidade depois de tanta adrenalina
bombeada em seu sangue, pouco tempo antes, no desafio e confronto contra os 850
falsos profetas.
Sua
fossa emocional demonstrava a limitação humana, seu estado de autopiedade é comprovado em suas palavras "Tenho sido muito zeloso pelo Senhor, Deus dos
Exércitos. Os israelitas rejeitaram a tua aliança, quebraram os teus altares, e
mataram os teus profetas à espada. Sou o único que sobrou, e agora também estão
procurando matar-me".
(1 Reis 19:10) Mas, devemos saber que
Elias era um homem sujeito as mesmas limitações que nós (Tg 5.17), o que
ocorreu com ele é completamente aceitável e compreensível, após o confronto do
sacrifício, ele achava que todo o povo se converteria e Acabe junto a Jezabel
se inclinariam perante Deus, mas pelo contrário, ela endureceu seu coração e
agora intenta matá-lo. Elias pede para morrer (1 Rs 19:4), sua alma estava
quebrantada, a expressão “pediu em seu ânimo”, melhor interpretada na NVI como “pediu
para si”, trata de um dialogo intrapessoal que grita a Deus com a alma o desejo
de morte. A angústia o apoderou tanto que ele vislumbrou-se como o único justo,
em sua humanidade limitada achava que só ele ainda servia a Deus, mas na
realidade, ele estava redondamente enganado, Deus separara mais 7 mil para seu
exército fiel. Glória a Deus!
A
mudança repentina que Elias queria que ocorresse não foi do seu modo, mas do
modo de Deus, Elias seria enviado a pelo Senhor a Síria para ungir Hazael rei
sírio e Jeú como novo rei de Israel, ambos destruiriam futuramente tudo o que
era de errado, o triunfo viria após a “derrota” e desânimo de Elias, Deus teria
seus instrumentos de correção ao povo dúbio!
Alguma
exemplo devemos tirar destas duas lições, a
primeira destas é que nem sempre ume espetáculo, multidão e excitação
representa poder, pelo contrário, muitas vezes não passa de muito barulho, não
quero dizer que a ação do fogo descer e consumir o sacrifício não foi de Deus,
mas que a reação do povo aparentemente positiva não refletiu em quem deveria.
Os sinais e os espetáculos nos impressionam, mas muitas vezes Deus quer falar
na calmaria de uma caverna, na margem de um ribeiro, na seca de um deserto, na
fossa da depressão, no esconderijo inóspito, e quase sempre demonstrado numa
brisa, pois quando Elias estava na caverna veio um vento forte, mas Deus não
estava nele, veio o fogo, mas também não estava, o terremoto que esfarinha as
rochas, mas também não está, Ele estava na calmaria, no sussurro carinhoso Deus
verbera a Elias seus oráculos e o orienta a agir entre os monarcas, ungindo
dois que seriam instrumentos precisos de Deus.
Segunda, o
sofrimento e a perseguição não são o fim das coisas, mas o meio para pedir a
Deus sua ação soberana, Jezabel e Acabe jamais se sobressairiam a Deus. Pois
Ele já havia preparado dois homens fortes para executar a obra de Deus, estes
eram Hazael e Jeú (1 Rs 19.15 e 16)
Terceira, mesmo
quando parecemos perecer e não vemos ninguém que continue o ministério
outorgado por Deus, Ele reserva outros para continuar a Obra e até fazer bem
mais e melhor, Deus manda Elias ungir além dos reis, ungir também o seu
substituto, Eliseu. Sobre ele estudaremos posteriormente, mas a depressão de
Elias foi seguida de várias bênçãos e vitórias! Aleluia!
Quarta, não
estamos só, além de Deus está no nosso lado e termos o Espírito Sant dentro de
nós, Deus separa homens e mulheres capacitadas para lutar e a favor da obra de
Deus, no caso de Elias, Deus separara mais 7 mil.
Para
tirar mais dúvidas ouça nosso programa acessando www.fmjesusmeurei.com.br (15hs –
Natal) (16hs – Brasília).
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Referências
CHAMPLIN, Russel Norman. Enciclopedia de Bíblia,
Teologia & Filosofia, volume 2. São Paulo: Editora Hagnos, 10a. ed, 2011.
GONÇALVES, José. Porção Dobrada. CPAD, Rio de Janeiro,
2012.
HALLEY, Henry Hampton. Manual Bíblico de Halley: Nova
Versão Internacional. São Paulo: Editora Vida Acadêmica, 2002.
NVI.Bíblia: Nova Versão Internacional. São Paulo, SP: Vida.
Com base na Lição, no texto de 1 Reis 19.3, fala sobre um "moço de Elias" que ficou em Berseba, que é de Judá, antes de Elias ir ao deserto.
ResponderExcluirA questão é:
Quem era este moço? O que ele era de Elias? Uma especie de assistente?
Att.
Claudecy Ribeiro
Clau, provavelmente um auxiliar do profeta! Ok, mas isso não é tão importante a lição desta semana! Fica na paz!
ResponderExcluirAmado Erick, tentei localizar vosso email mas não consegui. Se puder me enviar agradeço. Meu livro se chamaria Pedagogia do amor, mas por existir uma obra com este título foi mudado para Pedagogia Transformadora, mas em nada se refere as ideias de Paulo Freire, e sim à prática pedagogica de Jesus. Quanto a vossos email não localizei em minha caixa de entrada. Os textos de Pedagogia Transformadora são resultado de mais de 20 anos de vivência em ebd e de estudos que tenho ministrados. Quando a obra sair confira o texto.
ResponderExcluirAbraços e paz do Senhor.
Amém pastor Altair Germano! Eu sei! Fico feliz por seu livro e serei um dos primeiros a adquirir, no mais, fica na paz! Será de grande valia para mim, inclusive mudei o meu foco escriturístico, estou mais voltado para apologética e comentário bíblico, logo mandarei um outro e-mail! Fica na paz e abraço!!!
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