quarta-feira, 2 de março de 2011

LIÇÃO 10- O EVANGELHO PROPAGA-SE ENTRE OS GENTIOS Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos ATOS DOS APÓSTOLOS - Até aos confins da terra Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor de Andrade Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto Complementos, Orientação Pedagógica: Professor Érick Freire

Introdução
Na lição 10 veremos como o evangelho começa a se propagar de forma infalível e inovadora, já que nesse momento pessoas que antes não poderiam ser salvas passam a fazer parte da família celeste como filhos da adoção de Deus. O crescimento é tão relevante que o próprio Pedro quebra a barreira e põe-se a disposição para batizá-los, refletindo então o reconhecimento do novo nascimento na vida dos gentios, ou seja, não judeus.

Dica Pedagógica:
Surpreenda, inove e seja diferente, pois quando mudamos a rotina da sala de aula (dependendo do publico - sejam jovens ou senhores(as) podem ter reações diferentes, por isso antes que chegue o domingo tente buscar de alguns alunos do que eles gostam e tente inserir na sala de aula, ou então, tome uma atitude simples de entregar um bom bom com uma mensagem no início da aula, também é interessante quando o professor se dispõe a investir em sua turma, dando pelo menos uma vez por semestre um livro para o aluno com melhor desempenho, ou até mesmo, por sorteio (pessoas gostam de ser presenteadas. Você não??)
Não esqueça também que é muito importante está pronto para inúmeras situações, por isso, planeje bem a sua aula e não deixe para finalizá-la no domingo pela manhã, faça isso no máximo no sábado à noite.
Ensinar exige discernimento, não é só discernimento de espíritos! E sim discernimento do que efetivamente vai provocar uma aprendizagem Ativa, ou seja, uma aprendizagem que servirá para a prática de vida do aluno, é importante que o que falamos e partilhamos com os alunos não fique só como conhecimento vazio, mas pelo contrário, que seja algo prazeroso e que leve a uma mudança de atitude!!!
Antes de começar o tópico leia o artigo Arminianismo que trata sobre a doutrina da salvação e tire suas conclusões (entendam que não estou dizendo que está tudo correto ou errado no artigo, mas que para falar em propagação do evangelho temos que saber o que significa a doutrina da salvação).

O significado da palavra gentio 

A palavra gentio designa um não-israelita e deriva do termo Latim "gens" (significando "clã" ou um "grupo de famílias") e é muitas vezes usada no plural. Os tradutores cristãos da Bíblia usaram esta palavra para designar colecticamente os povos e nações distintos do povo Israelita.
A palavra é especialmente importante em relatos sobre a História do Cristianismo, para designar os povos Europeus que gradualmente se converteram à nova religião, sob a influência do apóstolo Paulo de Tarso (São Paulo) e outros. O próprio São Paulo nascera na actualTurquia mas tinha sido educado no Judaísmo.
A partir do século XVII o termo é mais normalmente usado para referir não-judeus. Com o mesmo sentido de gentio existe o termo goy. Em tempos recentes, ambos os termos deixaram de ser bem vistos, preferindo-se muitas vezes usar a expressão "não-Judeu" como substituto.
Outras acepções: 1 - Quem segue o paganismo; 2 - Quê ou o que não é civilizado; 3- S. m. Pop. Grande porção de gente; (Dicionário Completo da Língua Portuguesa Folha da Tarde)

Quem são os Gentios
"De acordo com a linguagem do Novo Testamento, ao termo ‘gentio’ se contrapõe ‘judeu’. Ou seja, tudo que não era judeu na época de Jesus e nos tempos apostólicos era considerado gentio. Parece que já naquele tempo havia algo de pejorativo nessa palavra, visto que a sua definição, segundo os dicionários, é: pagão, idólatra. Além disso, em virtude do rito da circuncisão entre os judeus, os demais povos eram chamados de ‘incircuncisos’, numa evidente atitude de menosprezo.
Prova de que o preconceito e a discriminação já eram bem palpáveis no tempo de Cristo.
‘Gentio’ – nome que designava todas as nações, afora a judaica (Is. 49:6; Romanos 2:14; 3:29). Os judeus eram o povo escolhido por Deus. Tinham religião sublime, cuja verdade contrastava com as falsidades das religiões dos gentios. Tinham leis que impediam a corrupção dos costumes e a alteração das práticas religiosas, em contacto com o paganismo, numa prova inconteste de que eles se achavam superiores. Tudo isto levou o povo judeu a desprezar injustamente os gentios.
A escolha do povo judeu tinha um fim, que era servir de luz para os gentios (Isaías 49.1-6). Os gentios também estavam incluídos na promessa (veja em Is 2.2-4; Amós 9.12; Zacarias 9:7).
Segundo comentário de John D. Davis (‘Dicionário da Bíblia’), a atitude dos hebreus faz lembrar a conduta dos brâmanes indianos que não queriam comer junto com os seus patrícios de classe inferior na sociedade, e ainda muito menos com aqueles que eram desclassificados, ou com os estrangeiros. O apóstolo S. Pedro, instruído pela visão que teve em Jope, rompeu com estas restrições, foi visitar Cornélio, que era gentio e comeu com ele, o que deu motivo a que os cristãos convertidos ao judaísmo se escandalizassem (Atos 10. 28; 11, a partir do versículo 1°).
Por sua vez, São Paulo, em pé nos degraus da Torre Antonia, após a grande visão que teve no caminho para Damasco, declarou à multidão que Deus o havia comissionado para pregar aos gentios. Os judeus, ao ouvirem essas palavras, gritaram: "Tiremos este homem do mundo porque não convém que ele viva" (Atos 22. 21, 22), ou, como hoje em dia poderia estar dizendo Sharon, ‘Eliminemos o inimigo, antes que represente uma verdadeira ameaça à nossa causa’. Aliás, neste capítulo 22, evidencia-se a sanha judaica contra tudo que não representasse a sua maneira de crer e de ver. Como resultado deste episódio, Paulo só não foi preso e morto, como queriam os judeus, porque ele era romano de nascimento, condição que prevaleceu. Mas, em compensação, como apelou para César, teve que viajar até Roma para se defender.
As igrejas primitivas compunham-se em grande parte de gentios. O primeiro concílio de Jerusalém resolveu impor a observância dos ritos judaicos (Atos 15:1-29), mas não por muito tempo, visto que os cristãos de então tomaram consciência de que não se vislumbrava nas Sagradas Escrituras nenhuma ligação entre judaísmo e salvação por meio de Cristo, e o que preponderou, graças a Deus, foi a salvação.
Mas, caro internauta, isto é apenas o começo.
O objetivo principal deste artigo é evidenciar a posição de Israel como ‘povo de Deus' - eles que desprezam os demais povos, submetem-nos e humilham-nos, diferentemente do que ensina o nosso Deus.
A partir do momento em que rejeitaram a sua posição no contexto dos evangelhos, colocaram um muro, uma barreira entre o Antigo e o Novo Testamento, rompendo, assim, com o cristianismo.
Sua religião é baseada em tradições: o que comer, o que não comer, como se comportar dentro e fora das paredes de seus templos, como tratar os que não têm o seu sangue. As regras são ‘sagradas’. As festas, também. A importância dada a essas regras se sobrepõe aos sentimentos do coração, embora não seja isso que ensinam as páginas do Antigo Testamento, em muitas e muitas passagens, onde se aprende o respeito, o amor a compaixão, o arrependimento e o perdão.
Para eles, a verdade está no Torah, revelação de Deus, que manda ater-se tanto a uma visão como a uma maneira de vida – o ‘meio’ pelo qual seguir a lei judaica, costume, e prática. O judaísmo pré-moderno, em todas as suas formas históricas, assim como o judaísmo tradicional, constitui um sistema cultural integrado cercando a totalidade da existência individual e comunitária. É um sistema de santificação no qual tudo é submetido às leis de Deus e aos modelos divinamente revelados na ordem cósmica e legal.
O cristianismo originou-se como uma entre várias ideologias judaicas competindo no primeiro século palestino, e o islã aproveitou parte dessas fontes no início. A maioria dos judeus, a partir do século sete, passou a viver no âmbito cultural ora do cristianismo ora do islamismo, sendo que ambas as religiões tiveram impacto na subseqüente história do judaísmo.
O judaísmo originou-se na terra de Israel (também conhecida como Palestina, antiga Canaã), no oriente médio. Subseqüentemente, as comunidades judaicas passaram a existir em vários lugares do mundo, como resultado de migrações voluntárias, exílio forçado ou expulsão, até a decisão da ONU, em 1948, que separou uma parte das terras da Palestina para formar o atual Estado de Israel". Postado em Quem tem sede acessado em 02/03/2011


I. OS GENTIOS NO ANTIGO TESTAMENTO
Pergunte: Vocês sabem quem são gôyim? Qual a diferença entre eles e os descendentes de Noé? Espere que respondam, mas dificilmente farão a relação entre gôyins e gentios, que são a mesma coisa, depois faça um resumo do que você estudou nos textos anteriores sobre o significado e o contexto bibliológico e histórico do nome gentio.


II. OS GENTIOS NO NOVO TESTAMENTO
Comece o tópico indagando: Quem foi escolhido por Deus para evangelizar os gentios?
O que aconteceu antes dele em relação a evangelização dos gentios?
Conclua dizendo que Paulo foi escolhido e estudamos isso na lição anterior e que antes dele se converter a maioria dos cristãos judeus ficavam enclausurados em seus limites, tinham dificuldade e até medo de evangelizarem os gentios, muitas vezes por causa das práticas religiosas que os judeus mantinham.
Agora faça a dinâmica Superando medos
Objetivo: Discutir sobre pontos que dão medo quando falasse em evangelização
Material: Bolas coloridas, alfinetes de cabeça, papel para escrever, lápis e um som com música calma.
Início: Cada aluno deve escrever os medos que o impedem de evangelizar. Então o professor entrega um balão a cada um para colocarem os papéis dentro e após enchem cada balão com os papéis dentro. Depois o professor pede para que cada um se levante e vá para uma determinada área que possua espaço. Logo depois, os alunos devem tentar dominar o balão em sua mão sem segurá-lo, ou seja, passando da mão esquerda para a direita com pequenos toques como no exemplo do vídeo abaixo, sem deixá-los cair no chão quando o balão fugir do domínio e cair, automaticamente o participante sai, logo depois que o último balão cair cada um pega um balão aleatoriamente e estoura.


Discussão: Ao pegar o papel de dentro do balão o aluno fala o tipo de medo que dificulta a evangelização e todos tentam dar uma solução para esse medo.


III. JUDEUS E GENTIOS UNIDOS POR DEUS MEDIANTE A CRUZ
Assistam o vídeo

Assista esse outro vídeo




2 comentários:

  1. Paz Prof. Erick quero parabeniza-lo pela iniciativa de postar estudos ótimos como esse acima e poder compartilhar seus conhecimentos com o povo de Deus isso é muito bom, eu gosto de estudar a biblia e gosto muito de aprender sobre o contexto historico do texto isso é muito edificante que o Senhor continue a te dar muito conhecimento para que o evangelho possa ser levado com qualidade assim como o Apóstolo Paulo fazia. Fica na Paz de Cristo!

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  2. Obrigado Amado irmão!
    Sempre que precisar estou a disposição!

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