quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Lição 2 – Elias, o tisbita, 13 de janeiro de 2013, Plano de Aula: Professor Érick

Objetivos: O aluno após a aula deverá compreender como se deu o ministério de Elias, sua vocação, chamada e sua intervenção aos monarcas, mostrando a verdade sobre o erro e pregando os oráculos recebidos por Deus.
1º momento: Come a aula cumprimentando os alunos com a paz, depois pergunte como foram as coisas durante a semana, após esta pequena conversa peça aos alunos para elencarem os assuntos trabalhados na semana passada, pois estes tem relação com a vida atuantemente profética de Elias, ponha todos os pontos falados no quadro de giz ou branco, se não tiver quadro leve uma cartolina e peça auxílio de um ou mais alunos. Depois faça um resumo da lição anterior.
Logo depois mostre se possível o mapa de Tisbe – Gileade e comente a localização desse vilarejo, fale sobre a formação desse povo que está no primeiro tópico da lição.
Logo depois fale sobre o relacionamento de Elias com Yahweh no mesmo tópico.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Lição 2: Elias, o tisbita ,Subsídio Exegético por: Cleiton Medeiros


Lição 2: Elias, o tisbita (Subsídio Exegético)

   
Abandonar, deixar: Mais uma vez o profeta Elias fala sobre o “abandonar”, agora se dirige ao Senhor dentro de uma caverna e fala sobre o povo de Israel ter deixado a Aliança. A palavra utilizada por ele é a mesma que utilizou com Acabe anteriormente em I Rs 18.18 (ver postagem Lição 1: A apostasia no Reino de Israel, Subsídio Exegético). No texto de I Rs 19.10 está escrito  עָזְבוּ (‘ÄZBhÛ) derivado deעָזַב  (‘ÄZABh) que significa abandonar, deixar, soltar, desprender-se, descuidar, desatender, partir. Com a palavra “soltar” percebemos a ideia de “deixar como está”, "deixar solto". A palavra utilizada na septuaginta é derivada de καταλείπω (kataleípô: abandonar, descuidar, deixar para trás, negligenciar e, literalmente, deixar ao lado; seria "abandonar no sentido de deixar acontecer e não de deserção").
Zelo: no texto a palavra se encontra disposta da seguinte maneira קִנֵּאתִי (QINNË’TÎ), palavra cuja raiz é קַנָּא (QANNÄ’) que segundo Harris, Archer Junior e Waltke (1998): “indica uma emoção muito forte em que o sujeito deseja alguma qualidade ou a posse do objeto”. O significado básico é ciúme, ardor, zelo, cuidado. Aqui podemos notar o cuidado do servo do Senhor em manter a qualidade, a inteireza, a posse da verdade na vida do povo de Israel que só é possível com a prática e a obediência apontadas pela Palavra de Deus, a qual o rei e sua família haviam deixado de lado (I Rs 18.18). O responsável por um povo, tem o dever de manter a verdade; se ele não manter, os que o tem como referência, vão errar juntamente com ele. Na conversa de Elias com o Senhor fica evidente o abandono do povo à Aliança encabeçada por seu líder.
Reparar, restaurar: Em um dos textos indicados nesta lição, I Rs 18.30, veremos a palavra utilizada para “restaurou”, “reparou” que está assim: וַיְרַפֵּא, conjugado e com o “ו consecutivo. O verbo é רָפָא (RÄPhÄ’) que significa curar, restaurar, reparar, sanar, tratar, remediar, restabelecer, consertar. O altar que estava em ruínas (הָרַס: HÄRAS > destruir, arrasar, demolir, derribar, desmantelar, romper, quebrar, transpor limites), devido a negligência do povo e, principalmente, do rei somado à aversão pagã aquilo que ameaçava a existência de suas divindades cegas, surdas, tetraplégicas, mudas e incapazes de sentir o mau odor de seus sacrifícios (ver Sl 115 e 135).

Além da destruição do altar houve a rejeição da Aliança e a morte dos profetas (I Rs 19.10). De que serve o altar sem obediência a Palavra de Deus (I Rs 18.18)? Como ouvirão se, os homens que falam segundo ela, forem silenciados com a morte (I Rs 18.4)? Sem o conhecimento de Deus não só o altar, mas o povo, de fato, também é destruído (Os 4.6).
Ir. Cleiton Medeiros
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Referências:
GINGRICH, F. Wilbur; DANKER, Frederick W. Léxico do Novo Testamento. São Paulo, SP: Vida Nova, 2007.
RUSCONI, Carlo. Dicionário do Grego do Novo Testamento. 4ª ed. São Paulo, Sp: Paulus, 2011.
HOLLADAY, William L.. Léxico: Hebraico e Aramaico do Antigo Testamento. 1ª edição São Paulo, SP: Vida Nova, 2010. Tradução: Daniel de Oliveira.
SCHÖKEL, Luis Alonso. Dicionário Bíblico Hebraico-Português.3ª edição São Paulo, Sp: Paulus, 2004. Tradução: Ivo Storniolo, José Bortolini.
SAYÃO, Luiz A. T. (Ed.). Antigo Testamento: Poliglota. São Paulo, Sp: Vida Nova: Sociedade Bíblica do Brasil, 2003.
HARRIS, R Laird; ARCHER JUNIOR, Gleason L; WALTKE, Bruce K. Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. 1ª edição São Paulo, Sp: Vida Nova, 1998. Trad. Mácio Loureiro Redondo; Luiz A. T. Sayão; Carlos Oswaldo C. Pinto.
SOARES, Alexandre et al. (Ed.). Bíblia de Estudo Palavras Chave: Hebraico-Grego. 4ª Rio de Janeiro, RJ: Cpad, 2009.
MENDES, Paulo. Noções de Hebraico Bíblico. 1ªedição São Paulo, Sp: Vida Nova, 1981.
NVI.Bíblia: Nova Versão Internacional. São Paulo, SP: Vida, 2000.
 
 
 

sábado, 5 de janeiro de 2013

Falsos Mestres - Vídeo

Ministração da Palavra com professor Érick Freire na Igreja Transcultural Natal/RN.
Leitura: 2 Pe 1: 5-8, 20 e 21, 2:1-3.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Lição 1: A apostasia no Reino de Israel, subsídio exegético por Cleiton Medeiros.


Lição 1: A apostasia no Reino de Israel (Subsídio Exegético)



No capítulo 18 de I Reis podemos destacar três palavras que refletem a realidade de Israel e o teor da conversa entre Acabe e Elias.

עֹכֵר vers. 17 Qal particípio; עָכַרְתִּי vers. 18 Qal 1ª pess. Completo. Palavras cujas raízes estão no verbo עָכַר (´ÄKhAR) que significa: arruinar, danificar, desfazer, transformar algo em tabu, lançar para fora do relacionamento social, agitar, perturbar, transtornar. Essa palavra nunca é usada de forma positiva, é sempre usada negativamente. É utilizada tanto tendo Deus como sujeito quanto o homem.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Lição 1 – A Apostasia no Reino de Israel, para 06 de janeiro de 2013, subsídio: Professor Érick Freire.


A Apostasia

Em primeiro lugar, devemos entender o que realmente é apostasia. Andando pelas páginas veterotestamentárias não iremos encontrar o termo apostasia de forma literal, o que veremos são características de aphistemi, ou seja, partir, desertar, separar. No caso em questão desertar-se da fé, aphistemi seria o verbo grego correspondente a ação de apostatar, isto é, apostasia substantivo que é mais comumente conhecido e verberado, seria uma forma feminina que significa igualmente deserção da verdade, no caso em questão, as verdades da fé. A sua forma neutra apostasion, refere-se até a certidão de divórcio, ou seja, separação definitiva.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Lição 1 – A Apostasia no Reino de Israel, 06 de janeiro de 2013, Plano de Aula: Professor Érick Freire.


Objetivos: O aluno após esta aula deverá estar apto a conceituar o que é a apostasia, identificando-a durante o período do reino de Acabe, sabendo que esta trás trágicas consequências!

Material: Folhas de papel e lápis.
1º Momento: Inicie a aula felicitando os alunos por mais um ano que chega e o novo tema que trabalharemos, ou seja, o ministério profético e as realizações históricas de Elizeu e Elias que nos marcam até hoje com o Poder professado.
Depois faça uma primeira indagação aos alunos: 1. O que é apostasia? (aguarde as respostas) depois conclua falando sobre o real sentido de apostasia, para isso utilize o artigo Apostasia.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Lição 13 - Malaquias - A Sacralidade da família, subsídio Por: Professor Érick Freire


Queridos, nesta semana porei como subsídio o capítulo 11 (jugo desigual) do livro Restauração Espiritual - o exemplo de Neemias, que publiquei e lancei em julho deste ano. Pois o tema é em Malaquias, mas remete-se ao tempo de Neemias governador de Yudah (Judá).

O Jugo desigual

A célula mater da estrutura social humana foi constituída por Deus, e esta é a família, no princípio da raça humana Deus criou o homem como um ser solitário, individual e incompleto, por isso, ao notar e já saber por sua pré-ciência que o homem precisaria de alguém para compartilhar de sua vida. Deus criou uma mulher chamada Eva, este casamento foi instituído e consagrado por Deus, mas desde esta instituição, esta junção entre duas pessoas tem sido deturpada ao longo dos milênios, muito embora, quando é formado como Deus ensinou, funciona corretamente bem.
O casamento é uma extensão do amor, alguns como Neemias, decidem não casar, pois se dedicam a algo com toda vida devocional, nesse caso Paulo alguns séculos depois recomenda que mantenham o celibato para os que tiverem o dom (1 Co 7.8,9) fato controverso no meio católico romano, pois Paulo não obriga, mas faz uma recomendação pessoal. No geral é melhor casar do que praticar adultério, ou melhor, fornicar!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Sonho intrigante do professor Érick Freire entre 24 e 25 de dezembro de 2012.

Queridos, sei que hoje é Natal, mas quero compartilhar com vocês um sonho que tive nesta virada de 24 para 25 de dezembro, fiquei muito assustado. Estávamos eu, meu irmão do meio Emanuel e meu irmão mais moço Jacó em um aeroporto, o nosso destino pelo que sabíamos era de São Paulo até Natal/RN. Por causa de uns bilhetes, eu e Jacó perdemos o avião, Emanuel conseguia pegá-lo, ficamos frustrados, mas o pior estava por vir, o avião decolou e em cerca de 20 ou 30 segundos caiu! Foi horrível, ele subiu 100 metros e logo depois entrou em parafuso, caiu e explodiu no chão. No mesmo vôo outra pessoa, um senhor de meia idade também disse que tinha perdido e ficado para trás, enquanto seu filho teria conseguido embarcar, aí eu desesperado disse "Mas, o senhor vai pra Natal?", ele disse: "Não! Este vôo é para o RJ!", fiquei preocupado, atônito, disse: "Mostre o bilhete do senhor!", ele mostrou e conferi o meu, o dele e o do meu irmão Jacó, tinha escrito (VOO 1508). Isso me intrigou, pois acordei na mesma hora, pensei em deixar pra lá, contei a minha esposa, disse que estava intrigado e iria pesquisar este vôo na internet, para minha surpresa, encontrei, o vôo realmente existe e o destino dele é: Congonhas-SP, Santos Dumont-RJ. Vale salientar que nunca fui a São Paulo, tampouco Rio de Janeiro, nem sequer conheço estes aeroportos, pois sou de Natal-RN. FICA AQUI O ALERTA!!! Não sei se irá acontecer algo, mas já estou dizendo o que sonhei! Deus os abençoe!!!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Lição 12 - Zacarias - O Reinado Messiânico, 23 de dezembro de 2012, Subsídio: Professor Érick Freire


Zacarias

O livro de Zacarias é dividido em duas partes principais, segundo alguns estudiosos, seguindo um padrão literário bem antigo. O seu primeiro conteúdo são profecias autênticas datadas por volta da segunda metade do século VI a.C. Estas compõem os capítulos de 1-8 contendo esta oito visões em sua totalidade: A visão dos cavalos (1.7-17), a visão de quatro chifres e de quatro artesãos (1.18-21), a visão da corda métrica (2), a visão do sumo sacerdote Josué (3), o candelabro e as duas oliveiras (4), o pergaminho e o cesto que voam (5.1-4), A mulher dentro da cesta (5.5-11) os carros de guerra (6.1-8).

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

FIRMANDO-SE EM DEUS, por: Cleiton Medeiros


FIRMANDO-SE EM DEUS

Não é de admirar que, por muitas vezes, entregamo-nos ao desespero porque estamos sempre focados em coisas fúteis. Em vez de confiarmos em Deus, à semelhança de Davi diante de Golias que se entregou aos cuidados do Senhor e não às suas próprias armas (I Sm 17.45), acabamos atuando de forma contrária ao exemplo deixado pelo rei, cujo Messias descende. Agimos como ímpios, deixamos de confiar na força do braço de Deus para confiar na força da carne e nos objetos produzidos por nós mesmos os quais muitas vezes adoramos, inclinamos nossos corações, oferecemos sacrifícios ou prestamos culto (ver exemplo em Hc 1.16) por considera-los fontes de nossas satisfações egoístas. Sobre isso nos falou o Senhor, através do profeta Jeremias, no capítulo 17 do seu livro (ver 17.5).

Aqui vamos abordar pelo menos quatro tópicos que integram a nuance de nossa firmeza em Deus e que podem nos manter firmes, como também, evitará que sejamos deixados à deriva com o risco de termos nossas almas naufragadas na fé nesta viagem maravilhosa rumo à eternidade. São elas: a fé, a boa consciência, a satisfação (ou contentamento) e a esperança. Vamos refletir em cada uma delas:
A fé (πίστις: pístis): nessa palavra está intrínseca a ideia de crer, de confiar, de se abandonar, de se lançar (como quem se joga nos braços de alguém com a certeza de que ela não vai te deixar cair), apoio e fidelidade. Vejamos o que diz Paulo a Timóteo em sua primeira carta:

"Timóteo, meu filho, dou-lhe esta instrução, segundo as profecias já proferidas a seu respeito, para que, seguindo-as, você combata o bom combate, mantendo a fé e a boa consciência que alguns rejeitaram e, por isso, naufragaram na fé. Entre eles estão Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para que aprendam a não blasfemar."
I Timóteo 1.18-20
A fé tem como ponto de partida a Palavra, isso indica seu aspecto objetivo. Não devemos crer ou ter fé em qualquer coisa, ou melhor, não devemos lançar nossas vidas sobre qualquer palavra, mas sobre a Palavra que procede da boca de Deus que é capaz de suprir nossas necessidades espirituais (Mt 4.4; Lc 4.4; cf Dt 8.3). Quando me refiro a necessidades espirituais não estou fazendo separação entre o nosso corpo e o espírito, o nosso corpo é necessário, pois é através dele que transmitimos ao mundo a imagem do Senhor que está sendo restaurada em nós (Cl 3.9,10) e o Senhor cuida dele (Mt 6.21-34). É através de nossos corpos que expressamos a santificação como, também, é através dele que expressamos nossa rebeldia. Nossos atos são resultado daquilo que pensamos e, se estamos aprendendo a palavra de maneira errada, nossas ações serão erradas, a imagem de Deus não estará sendo estampada em nós. Portanto, precisamos da objetividade que somente a Palavra de Deus pode nos proporcionar, para que compreendamos a vontade de Deus e essa fé objetiva, que surge da autêntica mensagem divina (Rm 10.17), possa ser estabelecida em nós. Outro aspecto da fé é a sua subjetividade, aqui o sentido não é a fé adquirida mediante interpretações particulares, mas a postura do homem em relação ao que compreende da objetividade. Até que ponto, estamos dispostos a nos abandonar nos braços de Deus, a entregarmos o nosso caminho ao Senhor como reza o Salmo davídico  37.5?
Mais um ponto que envolve a subjetividade da fé é a nossa fidelidade, a nossa obediência àquilo que cremos, à verdade que tem gerado a nossa fé. Não esqueçam, apenas crer é fé pela metade, temos que andar, ser fiéis à nossa aliança selada com o sangue de Cristo derramado na cruz e com o Espírito Santo em nós. Somente assim nossa fé será completa e as tempestades, os vendavais que ocorrem na nossa vida não nos levará para longe ou não nos afundará.

Boa consciência

A segunda postura que nos é explicitada no texto em Timóteo é a “boa consciência”. Não apenas Paulo, mas os autores da carta aos Hebreus e Pedro fazem menção dessa expressão (ἀγαθὴν συνείδησιν: ágathên syneídêsin). Começando por partes, a consciência é a sensibilidade de julgar entre o bem e o mal, essa capacidade pode ser perdida (I Tm 4.2). Além dessas duas referências Paulo faz uso dela mais duas vezes nessa carta a Timóteo (I Tm 1.5; 3.9; ver também Hb 13.18; I Pe 3.16). Inclusive é a consciência que serve como lei para aqueles que não tiveram ou não tem acesso a Palavra Santa (Rm 2.14,15). Uma vez perdida a sensibilidade necessária à boa consciência, o risco de nos afundarmos na mentira e no fingimento, próprio de hipócritas que criam regras proibitivas, que vão além do que está escrito (I Tm 4.1-4) pode se torna patente. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e não nos deixe ser cauterizados pelos enganos de demônios e a orientação de espíritos enganadores. A outra parte que engloba a boa consciência é a escolha por atitudes que correspondam ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, que expressem a verdade de sua Palavra, isso está relacionado com o fator moral da consciência e nos dá a segurança necessária a grande navegação a qual fomos convocados a trilhar (ver I Tm 3.9).

A satisfação ou contentamento

Ainda na primeira carta a Timóteo encontramos a necessidade de contentamento ou satisfação (ἀρκέω: arkéô), essas palavras se aproximam bastante do grego. Observemos o que o apóstolo escreveu:
"Por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos. Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos."
1 Timóteo 6:8-10

A insatisfação é uma demonstração aberta de nossa ingratidão ao que o Senhor tem provido e a desconfiança na capacidade e no cuidado de Deus para conosco. Notamos em Mateus 6.25-34 o registro das palavras do nosso Senhor Jesus garantido a satisfação de nossas necessidades e não de nossos caprichos. Tem quem cite o versículo 33 de Mateus da seguinte forma:
Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e as demais coisas lhes serão acrescentadas.
Ou...
Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas as outras coisas lhes serão acrescentadas.
Quando na verdade está escrito...
"Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas."

Mateus 6:33
Irmãos a graça de Deus é de acordo com a vontade d'Ele e não conforme a nossa medíocre volição. A satisfação nos garante velejar sem o risco de afundarmos na “ruína e na destruição”. Quando buscamos riquezas buscamos satisfazer nossos próprios desejos e muitos deles são maus. Tem quem se corrompa aceitando suborno, sonegando impostos (“...deêm a Cesar o que é de César... Mt 22.21” Lembram?); outros se prostituem de todas as formas, homem com homem, mulher com mulher, escolhem não casar e ficam trocando de parceiros até que encontre o que o satisfaz sexualmente ou financeiramente; casam-se com quem não amam para melhorar de vida; adulteram por não estarem satisfeitos com a aparência do cônjuge ou porque casou apenas por interesse; quando enriquecem trocam não apenas de carro, mas de casa, esposa, filhos como se o ser humano fosse um mero objeto que é desvalorizado com o tempo, etc. Tais são as águas do mar que encobrem e sufocam os insatisfeitos com a graça de Deus. Afundam não como o submarino que imerge para surpreender o inimigo, mas como o Titanic causando inúmeras mortes e inclusive a sua só para satisfazer desejos fúteis. Deixemos de buscar em primeiro lugar satisfazer nossos caprichos tolos em detrimento do Reino de Deus que nos disponibiliza vida e não morte. Uma decisão de Davi em satisfazer sua cobiça levou não somente ele, mas toda a sua casa e até seu reino ao naufrágio. Se não fosse a tua misericórdia Senhor. Apesar de em um instante Davi ter afundado nos reveses da vida, ele teve a oportunidade de ver sua vida a salvo. Olhe as palavras do profeta Natã num dialogo com o rei Davi:
"Então Natã disse a Davi: "Você é esse homem! Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: ‘Eu o ungi rei de Israel, e livrei-o das mãos de Saul. Dei-lhe a casa e as mulheres do seu senhor. Dei-lhe a nação de Israel e Judá. E, se tudo isso não fosse suficiente, eu lhe teria dado mais ainda."

2 Samuel 12:7-8
A insatisfação de Davi o levou ao adultério, à morte de homens fiéis (não foi só Urias que morreu no planinho de Davi. Veja II Sm 11.16,17). Note como narra a história Flávio Josefo a morte de Urias:
“...Os que acompanhavam Urias, então, fugiram, menos alguns que não sabiam da ordem; Urias deu-lhes o exemplo de preferir a morte à fuga, ficou firme, manteve o ímpeto dos inimigos, matou vários e depois de ter feito todo o possível que se poderia esperar de um militar tão valioso, rodeado de todos os lados, crivado de golpes, morreu gloriosamente, com uns poucos que imitaram sua coragem e sua virtude” ( JOSEFO, 2000, p. 181).
“E, se tudo isso não fosse suficiente, eu lhe teria dado mais ainda”. Aleluia! O Senhor conhece as nossas necessidades e nos concede o que precisamos nesta luta contra o mal. Estejamos satisfeitos com o que Ele tem nos concedido, com a sua provisão, com a sua graça que nos basta (II Co 12.9; ver Hb 13.5). Para

A esperança

Por último destaca-se a esperança (ἐλπίδος: elpídos), mas não em qualquer coisa. O escopo de nossa esperança deve ser as promessas de Deus, a Palavra eterna do Santo de Israel confirmada por juramento, isso nos serve de âncora, nos prende diretamente ao nosso Deus e Pai. Nossa esperança não deve estar fixada em palavras humanas, fruto do pensamento ou da loucura humana. Mas na Bíblia.



"Quando Deus fez a sua promessa a Abraão, por não haver ninguém superior por quem jurar, jurou por si mesmo, dizendo: "Esteja certo de que o abençoarei e farei seus descendentes numerosos". E foi assim que, depois de esperar pacientemente, Abraão alcançou a promessa. Os homens juram por alguém superior a si mesmos, e o juramento confirma o que foi dito, pondo fim a toda discussão. Querendo mostrar de forma bem clara a natureza imutável do seu propósito para com os herdeiros da promessa, Deus o confirmou com juramento, para que, por meio de duas coisas imutáveis nas quais é impossível que Deus minta, sejamos firmemente encorajados, nós, que nos refugiamos nele para tomar posse da esperança a nós proposta. Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus, que nos precedeu, entrou em nosso lugar, tornando-se sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque."

Hebreus 6.12-20


Hoje, mais do que nunca, devemos recorrer ao que é capaz de produzir em nós fé, ao que nos orienta e consolida em nós uma consciência pura, à satisfação na graça de Deus. Ao que traz estampada a Palavra daquele que não mente, que cumpre as suas promessas e não decepciona aos que tem fixado a esperança em suas promessas, a Bíblia Sagrada. Somente assim, não estaremos sob o risco de naufragarmos na fé.
Que o Senhor reverbere a Sua Verdade (ἀλήθεια: alêtheia) em nossos corações e que em nós haja a disposição necessária para a praticarmos sempre.

 Cleiton Medeiros
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Referências:

NVI. Bíblia: Nova Versão Internacional. São Paulo, SP: Vida, 2000.

GINGRICH, F. Wilbur; DANKER, Frederick W. Léxico do Novo Testamento. São Paulo, SP: Vida Nova, 2007.

COENEN, Lothar; BROWN, Colin (Org.). Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento Grego. 2ª São Paulo, SP: Vida Nova, 2000. 2v.

RUSCONI, Carlo. Dicionário do Grego do Novo Testamento. 4ª São Paulo, Sp: Paulus, 2011.

JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. 4ª Rio de Janeiro, Rj: Cpad, 2000.

HAUBECK, Wilfrid; VON SIEBENTHAL, Heinrich. Nova Chave Linguística do Novo Testamento Grego. São Paulo, Sp: Targumim/hagnos, 2009.

LUZ, Waldir Carvalho. Novo Testamento Interlinear. São Paulo, Sp: Cultura Cristã, 2003.



sábado, 15 de dezembro de 2012

EBD Brasil - TOP3 TOPBLOG 2012.

  1. O Blog EBD Brasil está mais uma vez de parabéns, no ano passado ficou entre os 100 melhores blogs religiosos do País, mas este ano o feito foi ainda maior. É finalista na categoria Profissional de Religião no júri Acadêmico, o blog foi analisado pelos quesitos abaixo:

  2. Quesito Conteúdo - peso 10
  3. Quesito Apresentação - peso 10
  4. Quesito Interatividade - peso 10
  5. Quesito Criatividade - peso 10
  6. Quesito Atualização - peso 10
Os outros blogs finalistas com o EBD pelo júri acadêmico são www.destruidordedogmas.com.br e www.tecnologiaespiritismo.com .

Lição 11 - Ageu - O compromisso do Povo da Aliança - CHAT às 21:30 (Natal)

Confira o chat no EBD Brasil sobre o tema da lição desta semana, clique Aqui ou vá para a página de CHAT.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Lição 11 - Ageu - O Compromisso do Povo da Aliança, subsídio: Professor Érick Freire

"Acaso é tempo de vocês morarem em casas de fino acabamento, enquanto a minha casa continua destruída? "
Ageu 1:4

Povo de Deus ou povo de si mesmo?
A maioria dos profetas do Antigo Testamento eram pré-exílicos, ou seja, profetizaram antes dos cativeiros Assírio e Babilônico. Alguns também profetizaram durante o cativeiro, como por exemplo Daniel e Ezequiel, os únicos pós-exílicos são Ageu, Malaquias e Zacarias.
As profecias de Ageu são bem objetivas e giravam em torno do governo de Zorobabel e da importância de sua liderança para a reconstrução do templo, Deus os incentivava através de seu servo Ageu a reconstruirem o templo e isso foi feito, mas o resto da cidade de Jerusalém só seria reconstruída alguns anos depois com Neemias, assunto que trato no livro RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL, o exemplo de Neemias.

Lição 11 - Ageu - O Compromisso do Povo da Aliança, coletânea de textos IEADERN.


O profeta Ageu.

Ageu [[Nascido Numa] Festividade].
Profeta hebreu, que estava em Judá e Jerusalém durante a governança de Zorobabel, no reino do rei persa Dario Histaspes. — Ag 1:1; 2:1, 10, 20; Esd 5:1, 2.
A tradição judaica sustenta que Ageu era membro da Grande Sinagoga. À base de Ageu 2:10-19, sugeriu-se que ele talvez tenha sido sacerdote. Seu nome aparece junto com o do profeta Zacarias nos cabeçalhos do Salmo 111 na Vulgata latina, do salmo 145 na Septuaginta grega,  e salmos 146, 147 e 148 na Septuaginta. É provável que Ageu tenha nascido em Babilônia e que se tenha juntado a Zorobabel e ao restante judaico no retorno destes a Jerusalém, em 537 AEC. Mas pouco se sabe realmente sobre Ageu, pois as Escrituras não revelam a ascendência, a tribo, e assim por diante, do profeta.

Lição 11 - Ageu - O Compromisso do Povo da Aliança - IEADERN

Confiram os slides apresentados na última quarta-feira na central da IEADERN.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Programa EBD Brasil às 15 horas (Natal)

Daqui a pouco às 15 horas (horário de Natal) 16 horas (horário de Brasília) estaremos dando início a mais um programa EBD Brasil escute-nos na FM Jesus Meu Rei.

Lição 10 Sofonias - O Juízo Vindouro, 09 de dezembro de 2012, Subsídio: Professor Érick Freire.


Mais uma vez Dia do Senhor, mais profecias acerca desse grande dia, mas antes disso, é importante que conheçamos quem era Sofonias. Ele estava no grupo “seleto” dos nobres, era trineto de Ezequias e com certeza era da família do rei Josias, já que Josias era também descendente de Ezequias. Para rememorar o reinado de Ezequias basta ler 2 Rs 18 – 20. Os feitos deste rei se encontram na História dos Reis de Judah.
Sofonias era descendente de “sangue azul”, nobre por natureza, sua família pertencia a antiga corte do rei Ezequias, o mesmo rei que assumiu o trono aos vinte e cinco anos, seguiu os preceitos de Deus e destruiu os lugares pagãos de idolatria, quebrou as colunas de Baal e derrubou os postes de Azerá, inclusive quebrando até a serpente de bronze feita por Moisés, pois estava sendo adorada através de ritos de incenso.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Lição 8 - Naum - O Limite da Tolerância Divina, 25 de novembro de 2012, subsídio: Professor Érick Freire.


Esta semana estaremos estudando sobre a Tolerância Divina, mas veremos alguns pontos interessantes sobre o livro de Naum, este que era oriundo de Elcós, uma aldeia da Galileia. Este profetizou em Judah após a deportação do Reino do Norte (Reinado de Ezequias)  para a Assíria e cerca de 3 décadas antes da deportação de Judah para a Babilônia. Sua profecia girou em torno de Nínive, capital assíria, que mais de um século antes ouviu de Jonas palavras de destruição e o povo se converteu. Passados cerca de 150 anos, Deus se volta contra Nínive mais uma vez, e, desta vez, não haveria perdão, eles já conheciam o Deus soberano, já não eram alheios à Palavra. Neste sentido iremos trabalhar alguns pontos abaixo:

sábado, 17 de novembro de 2012

Lição 7 - Miqueias - A Importância da Obediência, 18 de novembro de 2012, Subsídio: Professor Érick Freire


Quem foi Miqueias?
Miqueias era um caboclo, seu nome significa, “Quem é como Yahweh?”, era um interiorano que pregou durante o período de 750 a 700 a.C. e era oriundo de Moresete-Gate, uma pequena cidade do interior com nenhuma importância política e econômica, como também ficava próximo a Gate da Filístia.
A natureza da profecia deste mensageiro de Deus é diretamente ligada a defesa dos desvalidos, dos camponeses e dos pobres que eram frequentemente oprimidos pelos ricos que se achavam no direito de tomar as terras dos campesinos e oprimir os pobres combalidos pela crise desnorteante instaurada após o crescimento do poderia assírio, consequentemente explorando tanto do reino do norte (Ysrael), como o reio do sul (Yudah).

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

EXTRA - Estreia do Programa EBD Brasil!

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