sábado, 27 de setembro de 2014

Lição 13 A atualidade dos últimos conselhos de Tiago (Resumo das lições 10, 11, 12 e 13). Érick Freire

É importante saber uma coisa durante o trimestre que se passou e nos trouxe uma série de ensinos de Tiago que com certeza não foram explorados a fundo nem pelo autor da lição e tampouco por nós professores, mas fazendo um pequeno resumo do que tivemos nas últimas quatro lições podemos tirar alguns aprendizados para nossa prática de vida cristã.
Na lição 10 é importante notarmos a diretividade do autor da epístola quando incisivamente constrói em seu capítulo 4 a lista de uma série de atos que distanciam o homem da presença de Deus. Como: 1) Busca pelos próprios desejos (v.1); 2) Presunção (v.2); 3) Cobiça (v.2); 4) Inveja (v.2); 5) Petição egoísta (v.3); 6) Adultério espiritual fazendo amizade com o mundo (v.4); 7) Mente dividida – duplo ânimo (v.8).

Na lição 11 aprendemos com o decorrer do texto do capítulo 4 que jamais devemos falar mal dos irmãos e não julgá-los pela lei, porque quem julga a lei é juiz, por isso, juiz só há um, o soberano Deus. Na realidade, Tiago continua neste texto criticando a presunção de alguns que fazem planos e pensam que sabem o que poderá acontecer, por isso o autor da epístola e irmão do Senhor nos mostra que tudo deve ser guiado pela vontade soberana de Deus e não pelos nossos desejos e aspirações já que somos seres humanos limitados. Ele ataca a presunção quando diz: “Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções; toda glória como tal é maligna” (v.16). Ora, toda glória de si próprio é maligna porque exalta a criatura em detrimento ao criador, o que somos para tal ato? Por que nos gloriarmos em o que não temos controle algum que é a vida e o tempo?
E o que é soberania? O que torna nosso Deus soberano? Segundo o conceito comumente usado em dicionários da língua portuguesa temos a soberania como a característica daquele que não tem alguém superior a ele nem externa nem internamente. Os países por exemplo são soberanos, mas não são absolutos. E por que não são absolutos? Porque poderá haver interferência externa em casos contra a humanidade e a vida. Diferente dos países e governos, Deus é um soberano de ordem absoluta porque tudo o que ocorre está sob a sua égide e seu governo, nada pode escapar dEle (Salmos 95 e 139). Ninguém é maior que Ele. Glória a Deus!
Na lição 12 temos a conclusão do capítulo 4 e início do capítulo 5 da epístola do irmão de Cristo. Nesta lição discorremos sobre três tipos de pecados que muitos de nós cometemos: 1) Omissão; 2) Comissão e 3) Opressão. O primeiro trata do último verso do capítulo 4 que diz que aquele que sabe fazer o bem e não faz também está cometendo pecado, este tipo de pecado é chamado de omissão, por exemplo, se sabemos que levar o evangelho a toda criatura é um ato da bondade de Deus que devemos executar e não fazemos então somos omissos, como também se podemos ajudar o próximo e não ajudamos somos omissos. Isso ocorre corriqueiramente nas portas de nossas casas como quando atendemos um pedinte e a este negamos comida se mesmo a tivermos para dividir, negamos uma palavra de conforto de temos a dá, negamos assim a Cristo porque como afirma anteriormente o autor, “A fé sem as obras é inexistente”. Omissão é pecado do não fazer. O segundo se refere aqueles que cometem os seus erros propositalmente, sabem que mentir é pecado e vivem uma vida de mentiras, por exemplo, um cristão que seja vendedor e fica dizendo que comprou um produto por “x” valor e só pode vender pelo valor “y” mesmo sabendo ele que comprou três quatro vezes um valor menor do que o que afirmou. Vive mentindo e se traveste de cristão “puro”. Outra forma de pecado de comissão é reincidir diuturnamente no pecado da fofoca, do adultério, cometendo de forma proposital e corriqueira aquele mesmo pecado. Como diz o ditado popular “errar uma vez é humano, mas repetir no erro é burrice”, parafraseando eu diria assim: “errar uma vez é humano e é pecado, mas errar corriqueiramente é cometer abuso e sabotar a si mesmo”, pois quem peca por comissão está perdendo tempo em ser cristão, antes viva uma vida de pecado e vá para o inferno em plena consciência! O terceiro é o pecado de opressão, este é praticado comumente por organizações empresariais, mas se formos mais honestos os maiores opressores da população brasileira é o governo que oprime discriminadamente tanto os empresários como os trabalhadores com abusos na cobrança de impostos exorbitantes, para se ter uma ideia trabalhamos quase cinco meses do ano só para dar dinheiro ao luxo do governo. A câmara federal nos custa anualmente cerca de 1 bilhão de reais em salários para 510 deputados federais e seus serviçais. Um custo equivalente a manutenção de cinco anos de todo o aparato policial militar do estado do Rio Grande do Norte (dados obtidos do portal da transparência do RN em http://www.transparencia.rn.gov.br/despesasdet.aspx?perfil=2&nvl=1&exercicio=2014&pos=1&mes=9&fase=0). Estou falando de mais de 10 mil servidores da polícia militar recebendo salários integralmente durante cinco anos! Não me deterei a mais detalhes porque estes dados já são absurdos.

Na 13ª e última lição o assunto gira em torno de alguns últimos conselhos dados por nosso irmão Tiago: 1) O valor da paciência; 2) A proibição do juramento; 3) O real significado da unção dos enfermos e 4) A importância da conversão de um irmão. Estes sábios conselhos nos ajudam a manter uma igreja sadia e preocupada uns com os outros em um clima de comunhão – koinonia.

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