quinta-feira, 4 de abril de 2013

Lição 1 – Família, Criação de Deus, Subsídio: Professor Érick Freire


Criação, quando pronunciamos e/ou ouvimos esta palavra lembramos automaticamente do início da vida retratado no livro de Gênesis, não por acaso, mas de propósito, o tema Família, Criação de Deus se remete a gênese do primeiro casal terráqueo, os conhecidos Adão e Eva, a retirada por processo cirúrgico da costela e Adão, muito parecido com o que os homens discutem sobre desenvolver vida através de células tronco, Deus faz, há milhares de anos atrás, fazendo de um osso lateral, costela, de um homem, uma linda e formosa mulher, em um cenário paradisíaco ou Jardim, Deus estabelece o primeiro e mais perfeito casal até a queda, uma relação longínqua que durou séculos e multiplicou-se através de seus filhos.

Ao estabelecer o primeiro casal, Deus não o fez para ser um simples casal, mas para formar uma família, “Sejam férteis e multipliquem-se” (Gn 1.28 - NVI). Família não é família se não for formada por pai, mãe e filhos. A família nuclear, como é assim denominada, é a família da vontade de Deus, o resto é desvirtuo humano aberrante. A família poligâmica, apesar de ter registros bíblicos de homens de fé, não é de Deus, isso foi um efeito colateral sociocultural pagão no meio do povo escolhido.
Tanto quanto a poligamia é inadmissível tanto quanto a união homoafetiva, ou seja, a união de pessoas do mesmo sexo, mais conhecido como casamento gay. É inatural, aberrante, contrário as leis biológicas de formação da vida (pois, seres humanos que são seres sexuados precisam da cópula heterossexual, ou seja, só o relacionamento sexual entre homem e mulher pode produzir filhos, procriar, fora esta forma é impossível) e por último é contra os princípios bíblicos.
A família estilo swing e com a “liberdade” relativista e hedonista, chamado de casamento aberto, também não se enquadra no padrão bíblico, pois é intransigente a fidelidade conjugal e a estabilidade emocional da família. Casais que possuem esta libertinagem escrachada tendem a formar a naturalizar a promiscuidade dentro do lar, se é que podemos chamar isto de lar, ou melhor, uma família que tem um conceito de amor tão superficial, não passa de animais que pensam. Entre estes casais se encontram aqueles que são pseudodenominados “namoridos”, casais que vivem como namorados (moram em casas separadas), mas se relacionam como se fossem casados, pois fazem práticas de casados, isto ocorre muito entre famosos, o intuito destes é exclusivamente sexual, são eternos “noivos”, estilo de vida depravado muito difundido com o seriado “OS NORMAIS” que outrora fazia parte da programação da rede Globo de televisão.
A célula mater de uma sociedade sadia é a família segundo os desígnios de Yaweh, que estão grafados na Palavra que Ele nos outorgou cumprir. As comunidades que preservam as chamadas famílias tradicionais possuem menos distúrbios sociais. E a cada dia que o relativismo moral e o liberalismo perpetram seus ideais no meio da sociedade hodierna o homem se autodestrói, a sexualidade é desflorada muito cedo, o padrão moral é capenga, a TV incentiva a promiscuidade e normatiza práticas antes impensáveis, isto tudo sem pormenorizarem as consequências de tais atitudes, o efeito colateral que isso tudo pode causar a sociedade é imensurável. Cada vez mais, com a banalização da família a superficialidade das coisas, a força midiática de convencimento tem minado os padrões de respeito e educação, formatando protótipos de pessoas egocêntricas, egoístas e excêntricas, pessoas que entendem que o mais importante é o seu prazer individual, sua satisfação pessoal, mesmo que isso custe a destruição da sociedade gregária e harmônica.
A filosofia helênica (grega) hedonista tem sido o princípio norteador da sociedade atual, desde o consumo exarcebado em busca do prazer à ações de entretenimento, este muitas vezes mascarado com a máxima “viva a vida intensamente”, na realidade, é mais próximo de estímulo sexual ativo aberto, seja hetero, homo, misto e/ou zoofílico (sexo com animais), tudo isso contrário a Bíblia, portanto libertino. Não é por acaso que o bem-estar humano hoje está relacionado ao prazer e gozo próprio, privado, individual, egotista, a vida de marido e mulher, para os atuais, é entediante e fatigante. Já os prazeres buscados de forma descompromissada são estimulantes, segundo eles. Prazeres diferentes para pessoas diferentes. Estes são “estilos de vida espúrios e depravados” (RENOVATO, 2012, p. 09)
A criação original da família em seu conceito primórdio caiu em desuso, segundo “especialistas” em psicologia e sociologia familiar. O conceito de família não tem mais um padrão contínuo e dogmático, ele agora é mutável e variante de acordo com o ambiente e a cultura local, segundo as filosofias “atuais”, pai, mãe e filhos já não fazem parte do padrão familiar pós-moderno. A ideia destes, usados pelo sedutor sistema anticristão, pejoram-nos como fundamentalistas, nem sabem estes o que é fundamentalismo na essência fiel da palavra, não sabem a etimologia histórica desta, não sabem que a ciência também é fundamentalista, a natureza só funciona por causa de padrões fundamentais, tudo o que é inteligente e firme tem fundamento, portanto é fundamentalista!O que é impróprio e amoral é altamente superficial, desregrado e infundado. É como uma casa construída sem alicerces, irá ruir e se autodestruir com o passar do tempo! Ou melhor, este sistema filosófico superficial e desonroso será destruído pelo Senhor, e aí será tarde para estes se arrependerem de seus pecados e imoralidade.
Em suma, a família como criação Divina permeia por três pontos fundamentais, primeiro é formada por uma união monogâmica, ou melhor, casamento monogâmico, segundo heterossexual, terceiro constitui uma família nuclear consistente em e com pai, mãe e filhos. Glória a Deus!

Prof. Érick Freire
Dc. da Assembleia de Deus – Panatis, Natal/RN.
Contato: (84) 8861-4465

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