sábado, 10 de março de 2012

Lição 11 - Como Alcançar a Verdadeira Prosperidade, 11 de março de 2012. Plano de Aula: Professor Érick Freire


Plano de Aula
Lição 11 - Como Alcançar a Verdadeira Prosperidade


Objetivos: Após a aula o aluno deverá entender que acima da nossa vontade está a soberania de Deus e é nEle que devemos confiar, mas também devemos trabalhar para obtermos o que necessitamos, usando o dinheiro que adquirimos de forma consciente, não abusiva, nem tampouco consumista.

Introdução:
Querido professor, nesta semana trabalharemos uma lição um pouco menos polêmica, mas também falando sobre assuntos muito particulares a muitos de nós, não que a lição esteja dando uma aula de economia esta semana, mas que devemos entender que muitas vezes não temos equilíbrio financeiro porque caímos nas armadilhas da sociedade de consumo capitalista.
Esse problema é comum hoje no meio da sociedade mundial, a "necessidade" de ter mais, na realidade não é necessidade e sim um querer desenfreado e isso deve ser evitado na vida de alguém verdadeiramente cristão. Deslizes muitos de nós cometemos, mas isso não pode virar rotina.
Me ridicularizei com um vídeo da "estrela" gospel André Valadão que prega de forma aberta a tal teologia de Keneth Hagin, a teologia descabida triunfalista, da confissão positiva da prosperidade, vejam esse vídeo e acompanhem a leitura dos versos que ele faz de forma separada e sem uma exegese mínima, após assistir esse vídeo acompanhe nosso plano de aula da semana (O vídeo é longo cerca de 1 hora, mas se você assistir 15 min irá entender o que ele diz):

1º Momento: Faça uma pergunta aos alunos: O que é confiar? (aguarde as respostas) Em quem devemos confiar? E por quê? (Aguarde as respostas)
Depois faça o seguinte comentário: Queridos, falamos muito hoje em promessas, alguns dizem até que tem a marca da promessa, e que não vão morrer antes que a promessa se cumpra, mas muitas vezes sequer confiamos na soberania de Deus, e muito pior, achamos que essas promessas geralmente são materiais, que o Senhor promete nos deixar ricos, que ouvimos de alguns "profetas" que Ele está visitando nossa conta bancária e até glorificamos por isso, mas na realidade esquecemos da verdadeira e melhor promessa, a salvação para aqueles que vencerem (Ap. 3:21), a maior de todas as bençãos, queridos alunos, são as espirituais, elas enchem o nosso espírito de gozo, ele, nosso espírito exulta de alegria por isto. Glória a Deus.
Pergunte outra vez: Queridos, como podemos confiar na fidelidade de Deus? (Espere as respostas) e após comente que a Bíblia diz que Deus é fiel para cumprir com o que promete, por isso, Ele prometeu seu filho para nos salvar e cumpriu (1 Co 1.9) Sabemos também que o Senhor sabe de todas as nossas necessidades físicas e as supre (Mt 6.19-34), como também nos repreende por buscar riquezas e esquecer das coisas espirituais, pois quem fazem isso são os pecadores que buscam incessantemente ter bens, porque onde estiver o nosso tesouro estará o nosso coração. Não é assim que o Senhor Jesus afirma? Será que estes defensores de falsa prosperidade não lêem a Palavra? Para mim é um bando de sem vergonha, porque distorcem a Palavra, mas o Senhor Jesus avisou em Mateus 24 que muitos falsos profetas apareceriam e fariam até prodígios e maravilhas para enganar, esses prodígios tem acontecido. Festival de Milagres, Shows da fé, Cultos da fé, Cultos de milagres e etc. Queridos tenhamos consciência, o nosso bem maior é espiritual, é a salvação em Cristo e sua graça que nos basta (2 Co 12.9, At 15.11).

2º Momento: Faça a dinâmica Escala de Valores.

3º Momento: Fale sobre o tópico Dedicando-se ao trabalho, mas não esqueça, o trabalho foi instituído por Deus, e deve ser valorizado, apesar de que não deve estar na frente das coisas principais de nossa vida, uma ordem organizacional da nossa vida deve ser: 1º Deus; 2º Família; 3º Trabalho; 4º Instituição eclesiástica; 5º Demais coisas.
Fale que o trabalho dignifica o homem, mas que seu fruto, o dinheiro não deve tomar conta do nosso coração, porque "o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males" (1 Tm 6.10), o consumismo é um destes males.
4º Momento: Para falar sobre o assunto do tópico, usando o dinheiro conscientemente leia abaixo:

Olhe esse artigo postado emdinheirama.com que pus como citação: "Consumir é uma parte indissociável da vida. O reino mineral alimenta o reino vegetal, que por sua vez alimenta os reinos animal e humano. Durante muito tempo, fomos capazes de consumir sem provocar grandes impactos na natureza. Então como, em menos de dois séculos, nosso consumo passou de natural a nocivo?

A sociedade do consumo, caracterizada pelo desejo de adquirir mais do que precisamos, teve sua lógica originada a partir da Revolução Industrial, acelerando-se após a segunda metade do século XX. Nesse momento, observa-se uma revolução da maneira de se fazer o comércio, com a introdução do marketing e de estratégias de segmentação de mercado. A atividade de consumo deixa ser apenas uma atividade econômica para se tornar um campo de criação de significados.
O conceito de progresso se transforma em melhores condições materiais de vida, bem como a felicidade passa a ser associada a uma rotina confortável, fruto da aquisição de bens de consumo. Dessa forma, como podemos nos negar ao bem estar cada vez mais ao alcance do cartão de crédito? A busca pela felicidade passou a ser a busca por mais dinheiro, por mais crédito, por mais status. Ter conforto não é mais suficiente; é preciso ter a melhor TV[bb], o carro novo, o celular[bb]moderno.Se antes a aquisição de bens de consumo devia atender às necessidades das pessoas, o que observamos hoje é o consumo pelo consumo. Um desejo atendido gera outro quase que imediatamente, tornando o ato consumista a razão final para o consumo. Basta avaliar a facilidade com a qual trocamos itens perfeitamente funcionais por outros usando as mais diversas justificativas. Ou como é forte o impulso para comprar itens dispensáveis, ou que serão pouco usados, como os tais multiprocessadores com um milhão de funções. Não é o atendimento ao desejo ou à necessidade; é a busca pela sensação de bem estar proporcionada pelo ato de consumir. Vale a pena dar uma lida no artigo “Marketing e neurociência: um casamento perfeito?”, que publiquei aqui mesmo alguns meses atrás.
Como diferenciar consumo de consumismo
O dicionário Michaelis esclarece consumismo como “situação própria de países altamente industrializados, caracterizada pela produção e consumo ilimitados de bens duráveis, sobretudo artigos supérfluos”. Já em outros artigos que procuram definir consumismo[bb], encontramos também palavras como excedente e luxo, confirmando esse comportamento como o uso de muito mais do que se necessita para viver.De forma a diferenciar o ato de consumir do nocivo comportamento consumista é preciso refletir sobre o que se deseja obter em cada ato de consumo. Para exemplificar, imagine que alguém quer comprar um automóvel. A necessidade que precisa ser atendida é conseguir chegar ao trabalho no horário e voltar mais cedo para casa. A partir desse raciocínio, qualquer veículo serve. Um automóvel popular resolveria o problema. Preço adequado à renda, IPVA mais em conta, seguro razoável e motor econômico. Ótima opção para atender a necessidade, certo? Mas então porque acontece de se optar por modelos mais dispendiosos, acima da renda, e que até inviabilizam outras conquistas? A resposta está no apelo consumista pelo supérfluo, o excesso, o luxo, o “você merece”. Claro, tem a questão do conforto, mas acho que entenderam o ponto principal do artigo: o consumismo pode nos fazer crer que tudo é ilimitado. Mas, como o consumo de bens duráveis pode ser ilimitado se os recursos existentes para produzi-los são escassos? Assim, os limites existem e é a nossa maneira de lidar com eles que determina se agimos como consumidores ou consumistas".
Faça os comentários que achar pertinentes!
GRAÇA E PAZ A TODOS E UMA BOA AULA!!!

6 comentários:

  1. Concordo contigo, esse é um excelênte momento para discutirmos um pouco sobre consumismo.

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  2. Querido, faço a tí uma alerta, mas entenda, é apenas uma opinião pessoal. Cuidado com as palavras do tipo: "devíamos ter vergonha na cara" ou "bando de sem vergonha". Elas expressão indignação, embora você esteja com a razão, contudo, acho que esse tipo de espressão vulgariza o texto. Derrepente estamos aqui diante da tela orando e buscando conhecimento bíblico e nos deparamos com palavras que desperta em nós uma certa "revolta", acabamos nos desviando um pouco do objetivo principal. Vejo isso com muita frequência em fóruns, apenas não concordo que em espaços como este onde se propôe a discutir a genuína palavra de Deus, tenha expressões tão pesadas.
    É apenas uma opinião ..

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  3. Éricka Patrícia11 março, 2012

    A paz do Senhor!
    Concordo com o irmão Rosival. Gosto muito do blog e passo por aqui toda semana para complementar minha aula. Mas penso que expressões como as citadas podem causar uma visão deturpada para algumas pessoas.
    Que Deus continue te abençoando e dando graça.
    Fique na paz...

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  4. Obrigado queridos, por vossas opiniões!
    Irei corrigir!
    Fiquem na paz!
    Foi um momento de indignação e revolta mesmo! Mas, devemos nos controlar controlar o temperamento!
    Fiquem na graça e na paz do Senhor!
    Perdoem-me se me excedi!

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  5. Humildade é uma grande virtude irmão, parabens!

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  6. Éricka Patrícia31 março, 2012

    Mostra que verdadeiramente és cheio da graça..
    Momentos de revoltas todos nós temos, mas de humildade são poucos.

    Parabéns!

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