quinta-feira, 17 de março de 2011

LIÇÃO 13 Paulo Testifica de Cristo em Roma - Lições Bíblicas do 1º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos ATOS DOS APÓSTOLOS - Até aos confins da terra Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor de Andrade Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto Complementos, Orientação Pedagógica: Professor Érick Freire

Introdução
Nesta semana trataremos sobre a prisão de Paulo e sua viagem a Roma e as muitas dificuldades desse período, falaremos sobre como ele se portou em meio a dificuldade e como se utilizou do meio para continuar evangelizando.
Na realidade sua prisão tinha um objetivo proposto pelo próprio Senhor Jesus, como conclui alguns dos teólogos e estudantes da Bíblia que Paulo não era preso de Roma, ou qualquer outro regime político ou religioso e sim, prisioneiro por Cristo, comissionado a cumprir o ide em meio as adversidades. Pois Paulo como duplo cidadão tinha conseguido entrar nos mais profundos rincons do império romano, mas não teria ido a capital de todo o império para evangelizar o povo que também necessitava de ouvir a palavra de Deus.
Ali ninguém podia impedi-lo de ir já que estava sob custódia de pessoas influentes no governo, ou melhor, no império romano.


Dica pedagógica
Professor, estamos encerrando a lição do trimestre, e nada mais justo que haver uma pequena confraternização entre você e seus alunos, já que, durante três meses estiveram juntos aprendendo-ensinando, ensinando-aprendendo um importante assunto para a igreja dos dias atuais, que foi o Atos dos apóstolos até os confins da Terra.
Faça alguma atividade simples para com eles, leia uma carta criada por você mesmo mostrando a importância da participação deles nesse trimestre e a grande valia aos mesmos continuarem interessados em aprender a palavra de Deus sem barreiras.
Diga que para você o mais importante não é dizer o que eles querem, mas mostrar e abrir seus olhos com o conhecimento genuíno, sem hipocrisia e com sinceridade.
Entregue uma pequena messagem grampeada a um bom bom para cada um.


Lebre-se a partir do próximo trimestre estaremos postando o plano de aula e logo depois dinâmicas e subsídios.


I. VIAGEM DE PAULO A ROMA
Comece perguntando: Alguém sabe dizer porque Paulo teve que ir à Roma?Qual o objetivo dessa viagem?

Depois comente que Paulo após  ter passado por várias perseguições dos judeus e está sendo vítima de julgamentos pelos mesmos e após a quebra (separação) do cristianianismo com o judaísmo, a perseguição se tornou mais intensa, levando os judeus a pedirem para jugá-lo, mas Paulo temendo sua morte apela para Roma, pois sabe que o julgamento romano seria mais jurisdicional e menos reliogioso, pois os judeus por várias vezes o tentaram matar e promoveram várias emboscadas, muitas vezes até realcionadas as viagens legais atribuídas e obrigadas pelo governo romano, pois Paulo já era considerado um preso. O principal ponto de acusação era a pertubação da paz,que era copnsiderado na época um crime grave, ora Paulo agora estava professando para eles, uma nova religião, falava da salvação pela graça e não por obras, ou por rituais e alianças (pactos), os saduceus, por exemplo, não acreditavam em ressureição, outros (seitas) também criam em reencarnação e isso provocou tumulto, era crime e deveria ser julgado, ele tinha provocado um reboliço e era passivo a punição capital (morte).
Agora pergunte: Qual era o objetivo de Deus com a prisão de Paulo? Por que Deus permitiu que ele fosse preso?
Conclua dizendo que a prisão de Paulo tinha como único e exclusivo objetivo de Deus a evangelização de vários povos europeus, inclusive após naufrágios e mudanças de percurso e rotina, e isso iremos ver mais a frente.

1. De Cesareia a Roma
Leia o artigo abaixo onde há detalhes de Paulo em Cesaréia Teologia e Graça! logo depois questione:  Qual o objetivo de Paulo em cesaréia? Por que ele foi para lá?
Logo após as respostas dos alunos faça um breve comentário sobre o artigo anterior, não se esqueça tenha um olhar crítico, ne sempre o que está escrito em alguns artigos está correto.



"VIAGEM DE PAULO A ROMA (AT 27.1 – 28.10)
1. Rumo à Itália (27.1-44). Havendo apelado para César, Paulo segue, por via marítima, de Cesareia para Roma. Embarca em um navio em direção à Itália sob a tutela do centurião Júlio e de uma escolta militar, juntamente com alguns presos políticos. Além da presença de Lucas, o médico amado, está presente um amigo de Paulo, cristão macedônio, chamado Aristarco (ver 19.29; 20.4; Cl 4.10; Fm 24). Diante de todas as dificuldades enfrentadas pelo apóstolo, Deus concedeu-lhe amigos fieis, como diz Provérbios, “na angústia nasce o irmão” (Pv 17.17; 18.24). Além disto, o centurião também trata o “prisioneiro do Senhor” com humanidade e lhe permite visitar a igreja em Sidom. Assolado pelos fortes vendavais, o navio segue lentamente até chegar a Mirra, na Lícia. Desta cidade, partem em direção a Itália em um navio procedente de Alexandria. Antecipando-se aos perigos que os surpreenderiam na viagem, Paulo adverte-os, mas em vão. O centurião crê mais no timoneiro do que em Paulo. É assim quando se confia mais na capacidade humana do que na orientação que procede do Senhor: o navio sempre naufraga. Contudo, Paulo assegura aos tripulantes que nenhum deles morrerá.
2. Paulo em Malta (At 28.1-10). Na ilha de Malta, ao sul da Sicília, Paulo e os demais foram tratados com extraordinária bondade pelos nativos. Nesse local, três episódios milagrosos acontecem: Paulo permaneceu imune após o ataque de uma víbora; a cura do pai de Públio, magistrado local; e a cura de diversos ilhéus. Nos três eventos, o nome de Jesus foi glorificado e o evangelho anunciado com poder e milagres.
3. Paulo chega a Roma (Mt 28.11-15). Após três meses, Paulo partiu para Roma com todos os suprimentos necessários. Passou por Siracusa, Régio e Putéoli. Nessa cidade italiana, por solicitação dos irmãos locais, hospedou-se por sete dias. Depois se dirigiu à Praça de Ápio e às Três Vendas para encontra-se com alguns irmãos procedentes de Roma. Mais uma vez, o encontro com os irmãos ajudou-lhe a recobrar o animo. Solitário, acorrentado e prisioneiro, Paulo encontrava nas palavras dos irmãos a esperança que nutria sua viagem. Paulo chega a Roma que, na época, tinha mais de um milhão de habitantes.
O EVANGELHO PROPAGA-SE EM ROMA (AT 28.16-31)
1. Prisão domiciliar (28.16). A prisão domiciliar era uma concessão aos detidos não acusados de crimes capitais. A custodia militaris, como era chamada, permitia que o prisioneiro morasse por conta própria numa casa alugada, no entanto, vigiada por um soldado. Para garantir ainda mais a segurança, uma corrente era presa ao pulso direito do prisioneiro e ao braço esquerdo do guarda. Paulo possuía liberdade de movimento para escrever, receber os irmãos, entre outras atividades, muito embora estivesse cativo.
2. Apologia entre os judeus (28.17-22). Estabelecido em sua prisão domiciliar, Paulo convoca os líderes judeus para explicar-lhes os eventos e motivações que o levaram cativo à cidade. Embora os judeus considerassem-no culpado, as autoridades romanas não encontrava qualquer crime para mantê-lo preso. Contudo, apelara ao tribunal do imperador para livrar-se da oposição e julgamento dos judeus. Não era a culpa que o levara a Roma, mas sua inocência.
3. Progresso do evangelho em Roma (28.23-31). Roma era a mais importante cidade cosmopolita daqueles dias e conhecida, principalmente, pela frouxidão moral e relativização dos costumes. As mais variadas crenças, rituais e religiões estrangeiras eram toleradas pelos romanos. Havia pessoas de todas as raças e costumes. Era um centro de cultura literária, econômica, política e religiosa. Terra dos grandes oradores, políticos, guerreiros e juristas. A região ideal para propagar o evangelho às partes mais longínquas do mundo. Lucas conclui o programa missionário de 1.8, “... ser-me-eis testemunhas...até os confins da terra”, ao descrever a estadia de dois anos de Paulo em sua prisão domiciliar “pregando o Reino de Deus e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum”.
O livro de Atos dos Apóstolos termina sem concluir definitivamente a história que se propôs a narrar. Nada é dito a respeito do julgamento de Paulo pelo tribunal romano. Era intenção de Lucas escrever um terceiro volume? Nada pode ser dito com absoluta certeza. Porém, sabemos que é responsabilidade da igreja moderna continuar a obra inacabada de Atos dos Apóstolos.
Afirma Fabris:
Os Atos permanecem um livro aberto e a completar, porque a história da Igreja, como processo de crescimento humano e de libertação do mundo em torno do Senhor ressuscitado, é um canteiro de obras ainda em plena atividade (1991:448).

Notas
FABRIS, Rinaldo. Os Atos dos Apóstolos. São Paulo: Edições Loyola, 1991 - Colação Bíblica Loyola, 3. Tradução de Siro Manoel de Oliveira" (BLOG TEOLOGIA & GRAÇA).

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