sexta-feira, 8 de junho de 2012

Lição 11 - O Evangelho do Reino no Império do Mal, 10 de junho de 2012, Subsídio: Professor Érick Freire


O sistema do anticristo duma forma não vista.

Gooool! Grita o locutor, pessoas de todo Brasil chegam ao estado de loucura e até êxtase, principalmente quando este gol dá o título ao seu time de coração, seja Vasco, Flamengo, Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Bahia, Vitória, Asa, Icasa, CRB, Sergipe, Itabaina, ABC, América, ou qualquer outro clube. O que sabemos é que no outro dia, no trabalho, na escola, nos restaurantes, bares, e também nas igrejas (no fim do culto ou no início) o assunto é aquele gol, o melhor jogador da partida, o pênalti perdido, ou até a forma de como a bola entrou ao gol. Parece brincadeira, mas a pura verdade é que muitos se esquecem das atrocidades do sistema político, dos rearranjos maquiados pelos inúmeros escândalos diários por causa do futebol, isso se chama entretenimento, não digo que sou contra os esportes, mas o objetivo deles e tantas outras formas de entreter colaboram para a alienação em massa de pessoas ignorantes e alheias a um sistema malévolo que coopera para a ascensão de um governo mundial longe de Deus. O entreter distancia o homem da realidade, em consequência, distancia o homem do Criador. É melhor beber uma cerveja e assistir a uma emocionante partida de futebol a que está sentado ouvindo um sermão “enfadonho”, a “gela”, como eles chamam, destrói o homem imperceptivelmente (Pv 20.1), aliena, desnorteia, e leva a um estado deprimente, junto ao futebol alienador de massa, produz seres ignorantes e passivos a qualquer ideia globalizante. Como assim? Ora, o futebol, segundo a FIFA, é promotor de paz no mundo, “une” pessoas, nações, uma verdadeira pacificação por meio de um entreter, só que entreter nada mais é que uma forma de demência momentânea, a sinonímia da maioria dos dicionários põe como “distração, passatempo, desvio de espírito do que o preocupa” (2 Pe 2.1) e etc.

Será que essa ideia de condicionar o homem a algo que desvie seu pensamento não incrementa a evolução de um poder maligno? Vamos colocar neste texto alguns pontos que muitos irão afirmar que é um exagero, mas na realidade, se analisado de forma inteligente é nexo, consistente e real. Durante muitos anos o evoluir da sociedade produziu vários anticristos (1 Jo 2.18), com maior ou menor poder, esta foi uma constante na vida diária da humanidade. Voltemos alguns séculos atrás, lembremos da situação da Europa dos séculos XVII e XVIII, todo o contexto de fortalecimento da França após a revolução provocada por Napoleon Bonaparte (Napoleão) com seu poder avassalador e sua instalação como imperador no início do século XIX, foi considerado pela igreja católica como um anticristo, não porque fosse alguém que se portasse como perseguidor do “povo de Deus”, mas porque não admitia o antissemitismo alimentado pela maioria dos cristãos inclusive as ideias do próprio Lutero.
Uma das frases mais notáveis de Napoleão foi “Eu nunca vou aceitar quaisquer propostas que obrigam o povo judeu a deixar a França, porque para mim os judeus são o mesmo que qualquer outro cidadão em nosso país. É preciso fraqueza para persegui-los para fora do país, mas é preciso força para assimilá-los". (SCHWARZFUCHS, 1979, p. 50).
As ideias antissemitas persistiram por muito tempo e alimentaram muitas outras atrocidades, ao ponto de fomentar a segunda guerra mundial e formar um novo anticristo. Mas, para entender melhor isto temos de entender que existe uma diferença entre “O anticristo” e anticristos. Os anticristos são aqueles que manipulam as pessoas e pregam contrário ao amor de Cristo e a realidade do evangelho. Vemos vários anticristos até dentro de igrejas evangélicas que, se colocam como líderes de Deus, mas na realidade distorcem a Palavra.
Muitos anticristos apareceram na terra e tiveram destaque mundial, os primeiros se apresentaram logo nos primeiros anos da igreja cristã, Nero (54 d.C. a 68 d.C.) foi um destes anticristos, o outro (César) Domiciano (Ap 2:13), arrasou com as igrejas da Ásia, perseguiu os cristãos e os forçava a negar o nome de Jesus declarando César como seu Senhor (Deus) (Ap 3.8). Mas o mais duro e notável anticristo tinha por nome Adolf Hitler, fomentando suas ideias através de líderes e teólogos protestantes germânicos ele começa uma caçada aos judeus “Albright escreveu que Kittel, filho mais novo de um grande estudioso de hebraico, tornou-se porta-voz do mais feroz antissemitismo nazista, compartilhando com Emanuel Hirsch, de Göttingen, o mérito sinistro de tornar o extermínio dos judeus teologicamente respeitável” (SMITH, 2001, p. 39), dando mais força ao domínio de Satanás na terra, mostrando que é possível enganar pessoas com palavras de persuasão.
Na realidade o domínio nazista só ganhou mais força porque estudiosos bíblicos antes de 1933 apreciavam a interpretação que tanto o Antigo como o Novo Testamento eram expressões infantis do humanismo, ou seja, o Antigo Testamento foi considerado morto e se isso acontece, para eles, os autores (judeus) deveriam morrer também. Essa ideia antissemita, ainda hoje perdura filosoficamente no meio cristão, muitos dizem que o Antigo Testamento não serve de nada, estes na realidade são usados por Satanás, porque as palavras desta profecia nunca passarão (Mt 24.35; Lc 21:33). Glória a Deus!
Naquela época a imprensa não tinha tanta força, por não ser popularizada como nos dias de hoje, mas conseguiu manipular a mente da maioria do povo alemão! Será que hoje com pessoas tão alienadas seria diferente? O auge dos dias atuais é “respeite a religião dos outros, podemos viver em harmonia com todas as religiões”, este é um conceito belíssimo aos olhos do humanismo helênico, mas aterrorizante aos olhos da Palavra. Deus quer que tenhamos paz com todos? claro que sim, mas não quer que essa paz produza ignorância e cegueira espiritual, e esta ignorância está entrando no meio do povo que se diz escolhido, mas como? Ora, o programa mais ecumênico da história brasileira passa semanalmente no canal de TV mais popular do Brasil com o título de “Sagrado”, este título coloca toda a forma de culto como sagrado, tanto um trabalho pagão do candomblé, da macumba, do espiritismo Kardecista pode ser chamado de Sagrado, mas o que a Bíblia diz disso? O que é profano é condenável e não deve ser considerado normal ou respeitado (Ez 22.26). Por que esses líderes evangélicos não enxergam que estão enveredando seu rebanho para o caminho (Is 3.12) da mistura espiritual tão condenada pelo Senhor tanto nas páginas veterotestamentárias como nas neotestamentárias? Sagrado, para nós, é tudo que é de Deus Jeová, o Adonay, o Elohim, e não qualquer outro ser que é adorado por pessoas que nenhum compromisso tem com a Palavra de Deus e o Deus dela.
Compreendo que as diminuições das fronteiras pelas ferramentas tecnológicas como a internet ajudam a expansão do evangelho, mas ao mesmo tempo colabora cada vez mais para se implantar universalmente um governo com força e poder de alienação em massa, mais do que qualquer governo que já existiu.
Em pleno século XXI está sendo cada vez mais valorizadas práticas pagãs antigas, o esoterismo, gnosticismo, helenismo. Inclusive esportes antigos que, na realidade, não são esportes, os gladiadores deste século, o lutadores de MMA (UFC) mostram a cada dia a animalização do ser humano. Carnavais que cultuam o corpo como no tempo grego, só que de forma mais desregrada já que, não são os músculos masculinos, mas toda a sensualidade e sexualidade feminina que faz jovens cada vez mais novos praticar sexo sem responsabilidade, e falando de responsabilidade sexual não falo de camisinha ou métodos anticonceptivos, mas de sexo após o casamento, como a Bíblia ensina, hoje isso é considerado caretice. Há pouco tempo assisti a um programa de TV que mostrava como os pais aceitam hoje em dia o namorado de sua filha dormir com ela em sua casa, como se fosse a coisa mais natural do mundo, pura desmoralização e promiscuidade da sociedade, a base destes relacionamentos é fracassante porque o relacionamento está embasado no sexo e não no diálogo, no prazer e não no companheirismo (Am 3.3). A Bíblia é muito sábia.
Voltando ao principal tema deste capítulo, notamos que todo o caminho do anticristo está sendo preparado (Ap 13.4), desde a mudança repentina na filosofia de vida, como também, a globalização dos conceitos, os direitos humanos (muitos deles contrariando a Bíblia), o questionamento filosófico humanista emergente, a relativização do pecado (o que era certo se tornou errado, o que era errado se tornou certo), a expansão de ideias homomaníacas, a supervalorização das classes hedonistas que buscam o prazer acima de tudo, achando que possuem ideias tão pós-modernas, mas que factualmente não passa de ideologia pagã, mesma desde os primórdios dos impérios babilônico, persa, grego e romano.
O anticristo, diferente dos anticristos, é um arquétipo do Diabo, ele governará através do poder de Satanás, mas isso só se fará quando todo o caminho estiver arrumado para ele, ignorante ele não é, sabe o que está fazendo muito bem, tudo está se arrumando e se encaixando, as próprias instituições cristãs estão colaborando para este reino de corrupção e de falsa aparência, na realidade já temos governos desse tipo, mas o dele será mais forte do que todos que já vimos até hoje, terá alto tráfico de influência, manipulará não só uma, mas todas as nações, constrangê-las-á a adoração de si mesmo. Mas, como as nossas instituições cristãs estão fortalecendo este governo? Os inúmeros escândalos (Mt 18.7) envolvendo pastores, as inúmeras divisões de convenções, de denominações, a gama imensa de abertura de novas igrejas a cada dia dimensiona o povo cristão a descentralização em Cristo, e a centralização no poder humano, isso enfraquece a Igreja e a torna vulnerável a ser motivo de chacota, não por pregar o evangelho verdadeiro, mas por fazer o contrário, como a briga pelo poder, desvio e dinheiro, enriquecimento ilícito através da oferta de incautos, entre outros fatores que enfraquecem a expansão do alimento espiritual e incrementa a expansão do reino material e das intempéries desta vida.
Por que falei sobre isso nesse bom espaço de texto? Simplesmente com o intuito apologético de alertar a igreja que nossa evangelização consiste o evangelho puro, mesmo que seja duro. Fazer parte de grupos sociais para que a sociedade diga que ser crente é legal não é levar o evangelho, mas ouvir destes assim “Esse crente incomoda tanto, fico desconcertado quando ele está falando às vezes da vontade de bater nele, mas às vezes da vontade de chorar com palavras tão fortes e diretas”, será que costumamos produzir esse efeito nas pessoas, muitas vezes de ódio ao evangelho, mas não é um ódio pela injustiça, mas por aparentar-se nu na frente de um autêntico cristão. Não esperemos pela evangelização na grande tribulação que falaremos mais a frente, mas estejamos prontos para alertar o povo.
Muitas pessoas fazem a seguinte pergunta “Haverá salvação na grande tribulação?”. Realmente neste período o nosso Senhor dará oportunidade para aqueles que não se converteram, mas que invoque o nome dEle (Jl 2.32). Mas, não queira esperar por este momento, tenha logo ciência de que será muito difícil permanecer convertido na grande tribulação, quase todos estarão completamente cegos, pois a perseguição será ferrenha após o encerrar dos 42 primeiros meses (Ap. 11.1-13). Durante este período o Senhor mandará sinais para mostrar que Ele ainda é Deus, mas muitos se deixarão levar pelo agente de Satanás. Entregarão suas vidas a ele e aceitarão o seu jugo pondo a sua marca, além disso, o Senhor separará para esse período as duas testemunhas e os 144 mil escolhidos das tribos.
As duas testemunhas, como toda testemunha, testificarão de algo que, será sobre Cristo e a salvação do Senhor que foi rejeitada levando sofrimento a todos aqueles que o negaram, serão profetas na época da tribulação, com grande poder farão sinais, serão semelhantes aos profetas do Antigo Testamento, ousados como João Batista e Paulo, e terão a autonomia para realizar sua obra, mas alguns irão se opor, mas quem tentar matá-los antes do período determinado, este será morto, mas após o cumprimento da missão destes aqui na Terra eles passarão três dias e meio mortos, expostos em praça publica em Jerusalém, depois ressuscitarão e serão trasladados ao Céu, muitos se atemorizarão e mais de 7.000 inimigos morrerão num grande terremoto que há de vir após esta ascensão. As duas testemunhas realizarão suas obras na primeira metade da grande tribulação, ou seja, 42 meses ou 1.260 dias.
Como os profetas viviam os seus momentos de angústia e pesar, como também possuíam o coração quebrantado, as duas testemunhas farão o mesmo se vestindo de pano de saco. Não adianta perguntar quem serão essas testemunhas, se nascerão na terra, se virão diretamente do Céu, se serão dois dos profetas ou personagens veterotestamentários, o que se sabe é que serão duas testemunhas, o resto é especulação, alguns dizem por aí que serão Elias e Enoque, por não terem morrido. Ao certo sabemos que farão sinais e prodígios (Ap 11.6)
Os 144 mil serão judeus eleitos que serão responsáveis por pregar o evangelho a todos que ficarem na tribulação, terão sinais em suas testas que mostraram sua separação para esta obra. Serão provenientes das tribos de Israel, 12 mil de cada uma das doze, darão suas vidas por amor a pregação final do evangelho, será a última chamada e a chance de arrependimento. Mesmo com as marcas em Apocalipse 7.13,14 nos mostra o quanto eles sofrerão, não serão poupados de perseguição e morte.
Os 144 mil acompanharão o cordeiro de Deus em seu retorno, isso nos mostra que eles estarão junto do Pai antes do retorno definitivo do Senhor, farão parte do exército do Deus altíssimo. Aleluia!
O Espírito Santo estará aqui, mas não agirá diretamente, como assim? O povo poderá escarnecer ao extremo, pecar à vontade, não terá nenhuma restrição, com isso ficará mais fácil para o anticristo implantar um sistema uma religião universal que estabelecerá um culto à divindade humana (ele mesmo) e o culto ao sistema político do Estado Universal globalizado. E para poder personificar o Estado, fará uma vindicação que seja adorado formando o seu próprio modelo de sacerdócio, um sacerdócio que o próprio sacerdote é ele (2 Ts 2.9,10; Ap 13.12-15). O Estado terá tanto poder que tudo o que estiver na terra deve ser subordinado a ele, inclusive a mente, a filosofia e a ideologia de todas as pessoas, pois nenhum poder é a maior que o do Estado. Este é supremo! Culto literal ao estado. Mas, nisso o Espírito Santo não irá intervir. O nacionalismo e o espírito estadista é um fomento ao governo no anticristo.



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3 comentários:

  1. muito bom este comentario,das comparaçoes tirei muito proveito mas senti falta de versiculos para fazer comparaçoes abraços que Deus continue te abençoando

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  2. Precissamos de profetas de coragem para expor tudo isso as igrejas,e esses profetas estão se acovardando .
    Que Deus abençoe sua vida,que possamos aprender mais e mais atraves de suas palavras.

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  3. Tenham coragem para falar em cada uma de suas salas, só assim poderemos mudar esta realidade!

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