terça-feira, 10 de dezembro de 2013

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Manifesto de um professor

Discurso do Professor Érick Freire na câmara municipal de Extremoz/RN em 16/08/2013.
Caros amigos e companheiros de luta, bravos professores, quando falamos em educação tratamos de um assunto ulterior a qualquer questão política e/ou estatal, portanto, esta permeia por vários fatores importantes e inicialmente quero impactá-los com dados da educação de um país que arrecada menos que o Brasil, por exemplo, a Espanha que não é uma grande potência econômica tem um PIB de cerca de 2,6 trilhões de reais, sendo que deste menos de um trilhão é arrecadado em impostos, enquanto o Brasil tem um PIB de mais de 6,5 trilhões de reais e arrecada mais de 2 trilhões e meio de reais em impostos. Na Espanha o professor tem salário mensal equivalente a R$ 8.000,00 para professores de educação básica, comparando o salário de um professor espanhol com o salário de um deputado espanhol, pasmem os senhores, o salário do deputado federal é menor, cerca de R$ 7.000,00. Falando da terra brasilis dá até vergonha, primeiro que o deputado brasileiro ganha um salário equivalente a cerca de R$ 27.000,00, chamados pelos japoneses de gatunos gordos. O professor brasileiro, coitado! Míseros R$ 1.600,00, ele, trabalhando o ano todo, não chega a 80% do salário de um deputado durante um único mês trabalhado, se é que é trabalhado. Não quero dizer com isso que devemos ter um salário como este de 27 mil, porque seria impossível para o erário brasileiro, mas desafio aos vereadores desta casa trocar de salário comigo e/ou com qualquer um destes diletos professores e auxiliares que trabalham labutarmente todos os dias úteis da semana e até em alguns sábados letivos! Nem sequer, estes, tem o direito a ajuda de custo, míseros R$ 120,00.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Lição 7: A Atualidade dos Conselhos Paulinos (Subsídio Exegético); Por: Cleiton Medeiros


Lição 7: A Atualidade dos Conselhos Paulinos (Subsídio Exegético)







Resta, irmãos meus, que vos regozijeis (χαίρετε) no Senhor. Não me aborreço de escrever-vos as mesmas coisas, e é segurança para vós.

Filipenses 3.1

domingo, 11 de agosto de 2013

II E-mail de Paulo a Timóteo

Esta é a segunda das cartas (e-mail) fictícias que tratam de assuntos reais, atuais e verdadeiros que a Palavra condena, construídas com referências da Bíblia junto ao contexto atual, organizada e escrita pelo Professor Érick Freire.
Quem não concordar tem a liberdade de expressar-se, este é um direito constitucional!



Paulo escravo de Cristo, servidor incessante do Nosso Senhor a meu filho estimado na fé Timóteo, companheiro fiel a Palavra da verdade;

Amado Timóteo, como te escrevi, agora te retorno, desta vez para falar sobre os coveiros da fé, de homens perseguidores que demonstram piedade, mas em seus corações há rapina e desejo de serem adorados como deuses. Não pondere que estes são homens do mundo, pelo contrário, estes estão a frente de igrejas, pois hoje não há o controle do Espírito Santo como em nossa época, pelo contrário, se ajuntam em reuniões humano-administrativas para escolher primeiro os apadrinhados, depois os que tem representação social e também aqueles que fazem a igreja render mais dinheiro, mesmo que estes desviem do erário da igreja.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Lição 6 - A Fidelidade dos Obreiros do Senhor, 11 de agosto de 2013, Plano de Aula: Professor Érick Freire.

Plano de Aula
Lição 6 - A Fidelidade dos Obreiros do Senhor


Objetivo: O alunos após a aula deverá compreender que a Bíblia é o parâmetro para todo cristão, inclusive os obreiros e que estes têm o modelo paulino de liderança, como também e principalmente o modelo de Cristo, que vemos nos discípulos de Paulo como Timóteo e Epafrodito.

domingo, 4 de agosto de 2013

Lição 6: A fidelidade dos obreiros do Senhor (Subsídio Exegético); Por: Cleiton Medeiros


Lição 6: A fidelidade dos obreiros do Senhor (Subsídio Exegético)

 

 


E espero, no Senhor Jesus, que em breve vos mandarei (πέμψαι) Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios.

A este, pois, espero enviar (πέμψαι) logo que eu tenha visto como há de ser o meu caso;

Julguei, contudo, necessário mandar (πέμψαι)-vos Epafrodito, meu irmão (ἀδελφόν), e cooperador (συνεργόν), e companheiro (συστρατιώτην) nos combates, e vosso enviado (ἀπόστολον) para prover às minhas necessidades;

Por isso, vo-lo enviei (ἔπεμψα) mais depressa, para que, vendo-o outra vez, vos regozijeis, e eu tenha menos tristeza.

 

 

Filipenses 2.19,23,25,28

 

No presente artigo, separamos algumas palavras que expressam o serviço de Timóteo e Epafrodito, inclusive uma delas, “apóstolo” (ὁ ἀπóστολος), a qual traz certa polêmica e até confusão no círculo cristão porque poucos conhecerem seu sentido. Portanto, atualmente, notamos alguns se autointitulado apóstolos e outros limitando ou, simplesmente, desprezando o uso do termo. Todavia, é importante nos situarmos em relação ao uso das palavras aqui destacadas para não incorremos em vãs discussões e demonstrar, aqueles que se colocam acima dos outros, a verdadeira função daquele que é cooperador, companheiro e apóstolo.

Comecemos com a palavra que aparece com mais frequência entre os versículos que separamos:

 

Πέμπω (pempô): na versão ARC, este verbo grego é traduzido pelo seu sentido mais básico, sem deixar a desejar. Seu significado é mandar (não no sentido de dar uma ordem em si), enviar. Aparece na conjugação aoristo infinitivo πέμψαι (pempsai) e no aoristo passivo ἔπεμψα (epempsa).

 

Ὁ ἀπόστολος (ho apóstolos): o significado do termo que é bem simples: delegado, enviado, mensageiro, despachado. Porém, apesar de ser simples, gira certa polêmica em torno dela. No entanto, não examinaremos minuciosamente versículo por versículo. Abordaremos superficialmente para que tenhamos apenas uma impressão do que tal palavra pode expressar dentro da Bíblia. Tanto Timóteo, quanto Epafrodito, entre outros, eram apóstolos no sentido que chamado de lato (I Ts 1.1;2.6,7; Fp 2.25), se é que havia tal distinção  entre os irmãos/apóstolos da igreja emergente. O próprio Jesus foi enviado (aoristo de ἀποστέλλω - apostéllô) por Deus (Jo 3.17).

Vejamos o que diz uma nota do versículo um, capítulo um, da Carta aos Romanos na BJ:

 

“Este título, de origem judaica, que significa “enviado”(...), no NT ora é aplicado aos Doze discípulos escolhidos por Cristo (...), ora em sentido mais lato, aos missionários do Evangelho (...). Não obstante Paulo não tenha sido incorporado ao grupo dos Doze, é apóstolo singular porque Cristo ressuscitado o enviou aos pagãos (...) que em nada fica devendo aos Doze...” (BJ, p. 1995).

 

 Alguns tentam separar o sentido da palavra apóstolo de missionário. Temos que lembrar que o termo “missionário” tem sua origem no latim. O uso do latim impera na igreja a partir do período que denominamos “Idade Média”. O engraçado, é que alguns grupos, que muitas vezes falam contra o uso da Teologia na igreja, tem procurado sistematizar uma doutrina bíblica, teologizar em torno do termo “missionário” a parte da palavra apóstolo. Não sou contra o uso da palavra missionário. Mas, biblicamente falando, não podemos isolar um termo do outro como tentam alguns ao afirmar que Paulo tinha os dois dons, o de apóstolo e o de missionário.

Na nota da Bíblia de Jerusalém podemos ter uma noção da função apostólica em seu sentido lato.  A palavra apóstolo é a melhor palavra para exprimir a nossa ideia de missões ou apostolado.

 

 

Ὁ συνεργός (ho synergós): cooperador, cobreiro, trabalhar com, ajudador. Timóteo e Epafrodito são assim chamados por Paulo (Rm 16.21; Fp 2.25). Na obra do Senhor não existe alguém que trabalhe isoladamente do outro, pelo contrário, precisamos um do outro para que o Senhor realize sua obra em nós e através de nós. Interessante é que no trabalho em Deus, Paulo, não considera Timóteo e Epafrodito apenas membros, sócios ou afiliados da igreja, mas irmãos (I Ts 3.2; Fp 2.25). O Espírito Santo revela através das palavras de Paulo, o relacionamento que temos que ter com nossos companheiros de lutas. O amor fraternal tem que estar presente em nossos corações ao ponto de considerar quem está ao nosso lado um irmão.

 

Ὁ συστρατιώτης (ho systratiôtês): literalmente co-soldado; porém algumas versões trazem companheiro de lutas, companheiro de armas e alguns traduzem como companheiro de farda. Quem entende um pouco de militarismo sabe que em combate dependemos um do outro para sobreviver e vencer. Epafrodito estava ao lado de Paulo em uma luta que ambos não podiam ignorar a necessidade de ajuda do outro. Paulo precisava dos recursos trazidos por Epafrodito e este precisou do apoio do apóstolo quando esteve enfermo.  A baixa de um soldado no campo de batalha acarreta em tristeza, sobrecarga, mais atenção, menos tempo de descanso e, até, nos deixa mais vulneráveis, pois ficamos sem a cobertura necessária em uma investida.

 

 

Ir. Cleiton Medeiros

Liçao 6 - A Fidelidade dos Obreiros do Senhor, 11 de agosto de 2013. Subsídio: Professor Érick Freire.

“Pois todos buscam seus próprios interesses e não os de Cristo Jesus”. (Fl 2:21-NVI)

Nesta semana estaremos tratando de um assunto deveras polêmico, aqui sairão duras críticas aos líderes cristãos, também estarei falando de forma generalizada, quer quiser achar ruim que ache, sabe por quê? Eu não estou nem aí! Quando falamos todos, as pessoas dizem, “irmão, você está errado, diz todos, isto é generalizar!” Pois é, aprendi com Paulo, eles diz que todos buscam seus próprios interesses e sabemos que a natureza humana é a mesma, buscam seus interesses e além do mais tiram vantagem sobre as outras pessoas!
Paulo estava preocupado com a igreja de Filipos, precisava saber como ela estava realmente, mandaria ele alguém de sua inteira confiança, Timóteo. Este era o “pupilo” ou tutorado que Paulo mais tinha carinho e por isso o mandaria a igreja que ele tinha mas amor, Filipos. Preocupava-se com o ânimo dos irmãos filipenses, com a sua situação espiritual, jamais colocaria nesta igreja alguém relapso, alguém que não se dedicasse a Palavra. Sua inteira disposição em servir era refletida em Timóteo. No verso 20 ele diz que ninguém se preocupa mais com estes irmãos que Timóteo.

I E-mail de Paulo a Timóteo

Esta carta (E-mail) é fictícia e serve para dar suporte a próxima lição da EBD, pois fala sobre a posição de alguns obreiros da igreja brasileira, se você quiser criticar a postagem fique à vontade no espaço de comentários:

Paulo, servo de Jesus Cristo.
Que a graça e a paz do nosso Senhor esteja contigo meu filho Timóteo. Escrevo-te agora por e-mail, uma ferramenta facilitadora de comunicação, como também estarei postando em seu mural no facebook o que irei te dizer agora:
Outrora te escrevi por epístola, mas agora te escrevo em tempo real para ratificar tudo o que te ensinei.
Sei que és um servo fiel e um obreiro de valor, mas te retorno  agora para orientar acerca da igreja cristã brasileira; dou graças ao nosso Pai celestial que por sua graça nos concedeu conhecer uma igreja formada por consequência do nosso serviço e sacrifico além Macedônia, lembro-me quando há quase 2 mil anos te recomendei a igreja filipense juntamente com nosso piedoso irmão Epafrodito, como também a carta de que te enviei em Éfeso.
Naquela época passávamos por um grave problema de obreiros que 'estudavam' a Lei para impor seus fardos, usavam-na para disputar entre si quem sabia mais, criavam heresias e confusão na mente dos incautos.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Abrindo "aspas": Silas Malafaia na Moral.


Meu parecer acerca do programa na moral:


Após assistir todo o programa de hoje, pois queria ver como se comportariam todos diante de Silas Malafaia, não fiquei decepcionado!
Apesar de não concordar com muitas atitudes do Silas, hoje tenho de tirar o chapéu para ele, primeiro porque foi autêntico como sempre, segundo porque não ficava calado diante de absurdos ditos, terceiro os participantes não amarram o cadarço do conhecimento que ele tem, quarto ele teve uma posição filosófica e ideológica bem equilibrada, só fazendo-se entender por Bial. Quinto, até a globo teve de dar mais tempo pra ele, ele dá audiência (risos)!


Entrando na crítica ideológica do "Na moral":


1. O interesse da globo é despertar uma babel, para isso fará sempre um programa mais ecumênico do que laico;
2. O programa é alimentado por uma ideologia relativista cultural, "uma moral geral, formadas por morais próprias";
3. Sempre que alguém que tem um pouco de conhecimento a mais que os outros se sobreporá, espero que seja sempre um cristão protestante;
4. Nem sempre a resposta mais centrada é a mais aceita, mas o que culturalmente é interposto tem maior força, desejos políticos se sobrepõem sobre ideologias e filosofias utopistas;
5. Os cristãos evangélicos foram os religiosos mais perseguidos na história do Brasil, hoje nos vêem com outros olhos, sabe por quê? Pelo simples fato de que alguns de nós estuda um pouco mais que a média geral!
6. Na moral, as vezes é amoral.
7. Se dircorda dê sua opinião aqui abaixo!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Lição 5 - As Virtudes dos Salvos em Cristo, Plano de Aula: Professor Érick Freire.

Plano de Aula
Lição 5 – As Virtudes dos Salvos em Cristo

Objetivos: O aluno após a aula deverá estar consciente que precisa edificar sua vida, pois apesar de salvo em Cristo necessita de exercitar sua fé sem contendas e divisões e esta é a maior virtude.
1º Momento: Cumprimente os alunos e logo depois pergunte se eles já ouviram falar em predestinação (espere comentários durante uns 30 segundos) depois também pergunte se eles sabem o que é livre-arbítrio.
Obs. Nesta dinâmica não temos pretensão alguma de condenar nenhuma das linhas de pensamento sobre o tema como fez o autor da lição em seu livro texto de auxílio* para os professores, acho demasiadamente desinteressante e até contraditório excluir uma das linhas, a tachando como condenável, já que um dos assuntos da própria leitura bíblica que efetuamos no início da lição vai contra estas contendas, por isso concluo que o pastor Elienai Cabral teve uma posição (assembleiana) infeliz na introdução do capítulo 5 de seu livro.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Lição 5 - As Virtudes dos Salvos em Cristo, 04 de agosto de 2013. Subsídio Professor Érick Freire. Parte II



"Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;Retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão.E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós. E vós também regozijai-vos e alegrai-vos comigo por isto mesmo”. (Filipenses 2:15-18)

No subsídio anterior nos atemos a falar acerca das concepções da salvação, apesar de que os versos 12 a 14 não só tratam deste assunto, mas se aprofunda em tantos outros temas, mesmo assim não serei prolixo para comentar estes outros aspectos, mas discorrerei a partir dos versos acima citados destacando algumas expressões:

terça-feira, 30 de julho de 2013

Dinâmica: A Salvação

Dinâmica da Salvação
Objetivo: Esclarecer sobre as interpretações existentes acerca da salvação: Predestinação e Livre-arbítrio.
Material: Quadro ou cartolina, lápis de quadro, giz ou caneta permanente, papeis com os seguintes pontos:
PREDESTINAÇÃO (CALVINISMO): 1. Eleição incondicional; 2. Expiação para os eleitos; 3. Depravação total da humanidade; 4. Graça irresistível para os eleitos; 5. Uma vez salvo, salvo para sempre;
LIVRE-ARBÍTRIO (ARMINIANISMO): 1. Eleição condicionada a escolha humana; 2. Expiação por todos humanos; 3. Alma do homem é pura; 4. Graça resistível, nem todos querem; 5. Salvação condicionada as obras.
Procedimentos: Professor, para iniciar esta dinâmica ponha no quadro ou cartolina o seguinte esquema: Lado esquerdo – Predestinação (calvinismo), do lado direito – Livre-arbítrio (arminianismo).

Lição 5 - As Virtudes dos Salvos em Cristo, 04 de agosto de 2013. Subsídio: Professor Érick Freire. Parte I.

“Assim, meus amados, como sempre vocês obedeceram, não apenas em minha presença, porém muito mais agora na minha ausência, ponham em ação a salvação de vocês com temor e tremor, pois é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade dele”. (Filipenses 2:12-13).
No primeiro comentário desta semana estarei falando para você amado e querido leitor sobre os versos 12 e 13 do capítulo 2 de filipenses. Com base nestes versos, estarei discorrendo acerca de duas correntes de pensamento acerca de como se dá a salvação. Escolhemos a Deus para sermos salvos? Como dizem os que defendem o livre-arbítrio, ou será que o Senhor nos escolhe? Como dizem os calvinistas. Não estaremos tomando partido, mesmo nos sendo imputada opinião, estarei discorrendo acerca da história, principalmente do arminianismo que é defendido na lição, e é a interpretação mais recente acerca da salvação.

sábado, 27 de julho de 2013

Liçao 4 - Jesus, o Modelo Ideal de Humildade - Programa EBD Brasil.

Olá a todos, hoje estaremos sorteando esta belíssima camiseta, com alta qualidade em acabamento, "Camiseta Evolução", para isso, é muito fácil participar, ponha um comentário neste link, respondendo a pergunta da semana, não esqueça de deixar seu contato no final do comentário.
O link para comentário é: http://www.ebdbrasil.net/p/comentarios.html

Ouça o nosso programa a partir das 21:30 na www.fmjesusmeurei.com 

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Lição 4 - Jesus, o Modelo Ideal de Humildade. Plano de Aula: Professor Érick Freire.


Plano de Aula
Lição 4 – Jesus, o Modelo Ideal de Humildade.

Objetivo: O aluno após a aula deverá compreender que Cristo antes da encarnação era Deus e se fez homem se tornando inferior a sua própria natureza se entregando pela Humanidade para depois ser glorificado.

1° Momento: Após saudar os alunos e comentar o título da lição a seu modo, faça a seguinte indagação: Onde na Bíblia podemos encontrar o estado de preexistência de Cristo? Após ouvir as respostas faça um breve comentário sobre (Jo 1:1), também estude o artigo Cristo, o princípio da preexistência. Que é o estado pleno e eterno de Cristo na rota dos tempos. Fale sobre a posição de Cristo como criador.

Cristo, o Princípio da preexistência. Subsídio Lição 4: Professor Érick Freire


Em princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ela estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito. (Jo 1:1-3)
Pois, nele, foram criadas todas as coisas....Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas.... (Cl 1:16, 17)

Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. (Hb 1:1, 2)
Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU. (Jo 8:58)
Mas acerca do Filho [diz]: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre....Ainda: No princípio, Senhor, lançaste os fundamentos da terra, e os céus são obra das tuas mãos. (Hb 1:8, 10)


Nas traduções bíblicas mais conhecidas em língua portuguesa vemos o iniciar do primeiro capítulo do evangelho escrito segundo João com a expressão “No princípio”, algo na realidade equivocado, pois não demonstra exatamente o que foi escrito pelo apóstolo, anteriormente em grego, a expressão en arche não tem o artigo definido (o), então dando o sentido de 'Em princípio', alimentando a ideia de uma princípio sem definição, não se trata do mesmo princípio de Gn 1:1, mas se trata de algo mais profundo, antigo e constante, o termo imperfeito era colabora com este senso de uma existência prévia e constante, anterior a todo e qualquer tipo de criação, seja ela física e/ou espiritual.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Lição 4: Jesus, o Modelo Ideal de Humildade (Subsídio Exegético); Por: Cleiton Medeiros


Lição 4: Jesus, o Modelo Ideal de Humildade (Subsídio Exegético)

 

 

E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte e morte de cruz.

Filipenses 2.8

Ἐταπείνωσεν (etapeinôsen)

 

 O maior exemplo de humildade a ser seguido nos Escritos Sagrados é o do nosso Senhor Jesus Cristo que “sendo rico, se fez pobre (...) para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos” (II Co 8.9 - NVI), o qual Paulo imitou (I Co 11.1). Na epístola destinada aos Filipenses vamos perceber a imitação de Paulo. Da maneira que Cristo não levou em consideração que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se, Paulo não levou em consideração que o ser humano sem Deus, voltado apenas para as suas paixões, anseios e prazeres era algo a que devia apegar-se. Em Fp 3.8 podemos entender melhor até que ponto estava disposto a desapegar-se de tudo para ganhar a Cristo (Fp 3.8).

Na exegese da palavra “humilhou” perceberemos a profundidade da postura assumida por Jesus, imitada por Paulo e a qual somos exortados a assumir. Vejamos: Ἐταπείνωσεν é a conjugação aoristo do verbo ταπεινόω (tapeinoô) que significa estar abaixo de, rebaixar, trazer para baixo, nivelar, reduzir ao plano, deprimir, abater, tornar baixo, aviltar, humilhar; literalmente aplanar (Lc 3.5 - e se “abaixará” todo monte e outeiro, ARC; e todas as montanhas e colinas, “niveladas”, NVI); em linguagem figurada humilhar (cf Mt 23.12), pode envolver a condição ou o coração do homem; num bom sentido teremos humilhar, tornar humilde (Mt 18.4; Tg 4.10) e; na forma passiva, disciplinar-se ( Fp 4.2 – sei “estar abatido”/ARC = literalmente “ser abaixado”). Em Filipenses 4.12, Rusconi (2011), expõe a seguinte possível tradução: “viver na humildade, na pobreza”.

A conjugação do verbo no aoristo denota algo que aconteceu no passado, porém não especifica sua duração nem a maneira que acontece; enxerga o acontecimento como um todo, por isso é difícil definir o acontecimento como algo acabado ou fechado. O próprio termo aoristo significa “delimitado”, “não definido”.

O grupo de palavras ao qual ταπεινόω faz parte ocorre 34 vezes no NT e na LXX 270 vezes; sendo que na missiva em estudo, estão 4 ocorrências (Fp 2.3, 8; 3.21; 4.12) . Para compreendermos ainda melhor, Cristo, abriu mão das “riquezas da sua glória” (Ef 3.16) para tornar-se homem, para nos alcançar. Ele se nivelou ao homem, se rebaixou. Na missiva escrita para os irmãos de Filipos, Paulo nos ensina a abrir mão de nossas riquezas, da nossa glória humana, carnal. E ele, Paulo, se colocou como exemplo de abnegação. Paulo estava pronto para ser nivelado a Cristo, rebaixar-se, descendo das suas ambições, dos seus desejos, das suas vontades, dos seus planos, da sua posição social, dos seus títulos; considerando-os “como esterco” (Fp 3.8 –NVI).

Lembrem que o homem tem glória “Pois, toda a humanidade é como a relva, e toda a sua glória, como a flor da relva; a relva murcha e cai a sua flor” (I Pe 1.24). A glória humana, obiviamente, não se compara com a de Deus, mas existe. Porém, podemos comungar da glória de Deus em Cristo.

Veja o que diz o nosso Mestre: “Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” (Mt 6.21). Nosso tesouro pode ser várias coisas, porém o melhor é que seja Jesus Cristo, assim, como, para Paulo, foi Jesus. Ainda no Sl 16.2  Ao Senhor declaro: Tu és o meu Senhor; não tenho bem nenhum além de ti”. Espero que um dia tal verso faça parte da vida de todos aqueles que confessam o Santo nome de Jesus.

 

Ir. Cleiton Medeiros

 

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Bibliografia:

 

o   LUZ, Waldir Carvalho. Novo Testamento Interlinear. São Paulo, SP: Cultura Cristã, 2003.

o   GINGRICH, F. Wilbur; DANKER, Frederick W. Léxico do Novo Testamento. São Paulo, SP: Vida Nova, 2007.

o   RUSCONI, Carlo. Dicionário do Grego do Novo Testamento. 4ª ed. São Paulo, Sp: Paulus, 2011.

o   VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JUNIOR, William. Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 1ª ed. brasileira Rio de Janeiro, Rj: Cpad, 2002.

o   NVI.Bíblia: Nova Versão Internacional. São Paulo, SP: Vida, 2000.

o   SOARES, Alexandre et al. (Ed.). Bíblia de Estudo Palavras Chave: Hebraico-Grego. 4ª Rio de Janeiro, RJ: CPAD, 2009.

o   HAUBECK, Wilfrid; VON SIEBENTHAL, Heinrich. Nova Chave Linguística do Novo Testamento Grego: Mateus - Apocalipse. São Paulo, SP: Targumim, Hagnos, 2009.

o   REGA, Lourenço Stelio; BERGMANN, Johannes. Noções do Grego Bíblico: Gramática Fundamental. 1ª Ed São Paulo, SP: Vida Nova, 2004.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Dinâmica: O que é humildade?

Objetivo: Fazer conhecer a origem da palavra humildade.
Material necessário:
Um pote ou vasilha (tamanho médio), um pouco de terra fértil (húmus):

Papel e lápis:

Desenvolvimento: Entregue aos alunos um pedaço pequeno de papel e peça para que escreva um sentimento egoísta que ele tenha. Exemplo: vanglória, altivez, soberba, egocentrismo, usurpação, individualismo. Diga que este sentimento eles devem escolher com muito cuidado, pois vão fazer uma representação, ou seja, o enterro deste sentimento ruim. Dê 30 segundos para escreverem e logo depois peça que dobrem o próprio papel e enterre dentro do pote (vasilha).

domingo, 21 de julho de 2013

Lição 4 - Jesus, o Modelo Ideal de Humildade, 28 de julho de 2013, Subsídio: Professor Érick Freire - Parte I.

"Se por estarmos em Cristo, nós temos alguma motivação, alguma exortação de amor, alguma comunhão no Espírito, alguma profunda afeição e compaixão, completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai".(Filipenses 2:1-11)
No texto anterior não acompanhamos a rota das notas feitas de acordo com a lição bíblica pelo simples motivo que, acho mais interessante, contextualizar o capítulo 2 da epístola aos filipenses desde o primeiro versículo até o décimo primeiro, já que, a temática da humildade de Yeshua (Jesus) começa e prescreve a razão da unidade em Cristo. E esta unidade só pode ser alimentada pela união através da humildade.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Lição 3: O comportamento dos salvos em Cristo (Subsídio Exegético); Por: Cleiton Medeiros


Lição 3: O comportamento dos salvos em Cristo (Subsídio Exegético)
 


 
Somente portai-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho;
Filipenses 1.27
Ἀξίως (axiôs)
 
A palavra destacada no texto tem peculiar importância no contexto em que se encontra; quando falamos de contexto, aqui, nos referimos a todo o conteúdo da epístola destinada aos filipenses. Para começarmos a exegese do advérbio “ἀξίως” (axiôs), utilizado pelo Enviado (ou Apóstolo) Paulo,  é bom mencionar o adjetivo “ἄξιος” (áxios) e o verbo “ἀξιόω” (axioô). O termo grego traduzido pela ARC como “dignamente” é adjetivo derivado da raiz “ἄγ-” (ag- de ἄγω: ágô) que se refere à orientação, direção, educação, formação; “ἄγω” (ágô) também está relacionado ao tempo, à medida e ao peso; à medicação; conservação e; condução.
Muito bem, vamos ao que interessa. Esse adjetivo significa literalmente: que contrabalança (igualmente pesado), equipolente (que tem igual poder), equiponderante (que tem peso igual), equivalente (que tem igual valor), equilibrado. Em sentido absoluto: que tem valor, precioso, digno, merecedor (cf Lc 12.48 – ideia de equivalência, algo que venha a equivaler castigo). Significa também, conveniente (cf I Co 16.4 – ideia de equilíbrio em contraste com o desequilíbrio, desarmonia), considerar digno, fazer digno, considerar apropriado, dignamente. O termo pode ser utilizado tanto em um bom sentido quanto num mal sentido (Mt 10.13; Lc 23.15).
Observe algumas passagens em que ocorre o uso dessa palavra: Mt 3.8; 10.11, 37; Lc 15.19; Jo 1.27 (traduzida na ACF por “digno”); Rm 8.18 traduzido como “comparar” (ACF); Nas passagens citadas dos quatro homens que escreveram os relatos do evangelho de Jesus Cristo, percebemos a necessidade de contrabalanceamento de uma das partes envolvidas. Isso significa que não temos a mesma medida, o mesmo peso, a mesma “idade”, a mesma educação (no sentido pleno da realidade espiritual) que Jesus. Verficamos ainda a ocorrência da palavra estudada em Rm 8.18 , onde “as aflições deste tempo” não contrabalanceiam, nem contrabalancearão, ou não tem o mesmo poder nem o terá “com a glória que em nós há de ser revelada”; nunca tais aflições terão o mesmo peso da glória prometida.
No entanto, podemos atingir o equilíbrio por meio de Deus, que pode nos tornar dignos (II Ts 1.11); portando-nos “conforme o evangelho de Cristo” (1.27) e; a oração de nossos irmãos, também, nos ajuda, quando pedem que sejamos “cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus” para que “vivamos de maneira digna do Senhor” (Cl 1.9,10). É dessa maneira que somos contrabalanceados, orientados, guiados, educados; que atingimos o equilíbrio, o poder, o valor necessários a uma vida de harmonia com Deus. Atentemos para a imagem de uma balança de dois pratos. Tal balança tem que ter peso, poder e medida iguais em ambos os lados. Nossas vidas, a maneira de nos portarmos, deve ser assim, como uma balança, equilibrada.

Ir. Cleiton Medeiros
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Referências Bibliográficas:
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GINGRICH, F. Wilbur; DANKER, Frederick W. Léxico do Novo Testamento. São Paulo, SP: Vida Nova, 2007.
RUSCONI, Carlo. Dicionário do Grego do Novo Testamento. 4ª ed. São Paulo, Sp: Paulus, 2011.
VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JUNIOR, William. Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e do Novo Testamento. 1ª ed. brasileira Rio de Janeiro, Rj: Cpad, 2002.
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SOARES, Alexandre et al. (Ed.). Bíblia de Estudo Palavras Chave: Hebraico-Grego. 4ª Rio de Janeiro, RJ: CPAD, 2009.
ACF, Disponível em: < http://www.bibliaonline.com.br/acf/>. Acesso em: 16 de jul. 2013.