Carta a Igreja em Éfeso
“Ao anjo da igreja em Éfeso escreva: Estas são as palavras daquele que tem as sete estrelas em sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro. Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança. Sei que você não pode tolerar homens maus, que pôs à prova os que dizem ser apóstolos mas não são, e descobriu que eles eram impostores. Você tem perseverado e suportado sofrimentos por causa do meu nome, e não tem desfalecido. Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor. Lembre-se de onde caiu! Arrependa-se e pratique as obras que praticava no princípio. Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do seu lugar. Mas há uma coisa a seu favor: você odeia as práticas dos nicolaítas, como eu também as odeio. Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei o direito de comer da árvore da vida, que está no paraíso de Deus”. (Apocalipse 2:1-7 NVI)
Queridos, antes de começar o comentário em si sobre o texto acima com direcionamento concernente a lição, neste capítulo, quero iniciar falando sobre um dos assuntos pautados nestes versos, que permeia no meio da igreja nos dias atuais, é o abandono do amor ao Senhor, abandono ao Ágape, ou seja, um amor sem medidas e sem espera de troca ou barganha, pois as intempéries da vida têm ofuscado a busca por tão grande dádiva que é o amor a Deus sobre todas as coisas, com todas as nossas forças e de todo entendimento (Mc 12.30), por isso, muitos de nossos membros tem caído no erro e se enveredado por caminhos tortuosos de falsas doutrinas. Entristeci-me ao ver e saber que algumas pessoas das quais conheço chegaram a um radicalismo exacerbado na busca de “poder” espirituoso e se esqueceram do primeiro amor que o nosso Senhor nos ensinou, chegam ao extremo de desejar a morte de quem combate certos excessos “espirituais”, o que Paulo chama de meninice e estes insistem em dizer que é o poder de Deus, mas já esperamos destas pessoas atitudes assim ou similares, pois se desviaram do primeiro amor, do relacionamento íntimo com Deus, da essência do evangelho puro há muito. Minha tristeza e consternação é que alguns foram cegos por falsos mestres (2 Pe 2.1) e querem permanecer na cegueira espiritual.