Saudações aos irmãos em Cristo que
corriqueiramente visitam o nosso blog. Depois de quase um ano sem
escrever dando subsídios para os professores da EBD volto com muita
satisfação a comentar o tema da lição do quarto trimestre de 2014
que será disponibilizado através do servo de Deus pastor Elienai
Cabral.
Neste novo trimestre teremos muito a
conversar e conhecer da Palavra, desde a prática cristã em meio a
conflitos internos e externos à escatologia ou estudo das últimas
coisas. A importância de Daniel para introduzir a história da
humanidade é imprescindível. Além do que o livro das revelações,
o Apocalipse, depende categoricamente dos escritos de Daniel. Para se
ter uma ideia exata, só dois capítulos do livro de Apocalipse não
estão relacionados as profecias e as revelações do sábio príncipe
judeu.
É mister entendermos que Daniel não
era um homem qualquer, não falo em sentido social, mas espiritual.
Nele temos exemplos de alguém que não se curvou perante os desafios
contra sua fé em Yaweh, pelo contrário, sempre teve sabedoria
divina para sair de muitas situações de risco. Este era Daniel.
A sociedade judaica entrou em colapso
religioso e social, neste intermeio Deus providenciou o cativeiro
para Judá. Décadas antes profetas avisavam que a ruína estaria
próxima por causa da idolatria dos governantes e do povo que andava
dissolutamente longe de Deus. Imoralidade, injustiça social, busca
por riquezas e interesse próprio iam de encontro aos ensinos que
Deus tinha deixado por meio de Moisés. Jeremias foi um dos últimos
profetas a avisar tudo o que aconteceria, por isso sofreu perseguição
e foi acusado de traição, mas nada disso era verdade e sim que Deus
se revelara a seu servo para mostrar as consequências do pecado
daquele povo. O reino de Judá estava marcado para ter seu fim e não
duraria muito tempo. Anteriormente Habacuque, Isaías e Miqueias
falaram desta destruição, tanto que Habacuque questiona a Deus
sobre o porque dEle fazer isso, mas, ao mesmo tempo, responde que é
por causa da iniquidade. Parece paradoxal Deus usar ímpios para
corrigir o seu povo? Parece, mas a soberania de Deus é
inquestionável e Ele sabe o que faz. Fica bem claro que para Deus é
melhor que seu povo seja subjugado pelo ímpio em terra estranha a
que continuar em pecado em terra “santa”. Deus havia separado
aquela terra que mana leite e mel para eles usufruírem e obedecerem
ao Pai celestial, mas isso não foi a prática de vida daquele povo.
Seu juízo estava marcado. A sentença estava decretada!
A queda de Jerusalém foi a mais
sórdida possível, Nabucodonosor incendeia o templo e saqueia os
utensílios do templo. Parecia que era a vitória de deuses pagãos
contra o Deus de Israel, mas sabemos que não foi isso que aconteceu.
Nada passa pela mão do Senhor dos senhores. Tudo o que ocorreu
estava escrito por Deus, Ele havia predeterminado tudo, era a
disciplina que o povo dEle deveria passar. Além disso era o
cumprimento do texto escrito por Moisés (Deuteronômio 28:15-72).
Jerusalém
que fazia parte do reino do sul (Judá, por isso, judeus) foi
invadida em 586 a.C. após dois anos de cercada e sitiada por
Nabucodonosor, Jerusalém cai, na época que
o
rei de Judá era Zedequias, a cidade foi totalmente destruída, sua
muralha que trazia muita confiança ao povo se transformou boa parte
em ruínas, e em outras, enormes fendas.
Apesar
de todos serem deportados a babilônia, mudando até alguns costumes
e língua quando o hebraico cede espaço para o aramaico (língua
babilônica) não miscigenaram a nação, pois viviam em colônias,
mantendo as antigas tradições e o desejo de voltar a terra
prometida, por isso, firmaram-se e não perderam a identidade
autenticamente judaica. Daniel
foi um destes que mesmo deportado permaneceu fiel.
Neste
contexto Daniel aparece como um personagem marcante durante todo o
domínio babilônico, na época, ele era jovem e foi escolhido para
morar no palácio. Sua inteligência foi destaque e por isso tinha
muitos privilégios que mesmo os conterrâneos do rei não tinham.
Inúmeras vezes, veremos na lição deste trimestre, Daniel sendo provado e acusado. Foi posto a prova sua fé, sua conduta e sua
devoção. Queriam acusá-lo de traição, de rebeldia ou qualquer
outra coisa que o comprometesse perante o rei, mas nisto tudo ele
prevaleceu e viveu mais de 80 anos quando provavelmente escreve sua
última revelação e reorganiza o livro que seria fechado para a
época daqueles que correriam de um lado para o outro, nós!
gostei! muito bom!
ResponderExcluirMuito bom parabens
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