A Vida Severina de Jó!
Quando falamos sobre a vida do personagem principal da lição desta semana, muitos sentem até “inveja” de quem Jó era, outros afirmam que a história deste é uma obra de ficção, e, ainda, há outros que o chamam de sem fé, concluem que ele não é um exemplo para nós. Afirmo então aos ignorantes de plantão: Jó foi sim um personagem real (Ez 14.14,20 e Tg 5.11).
Se tentarmos entender a história de Jó, como ela é, sem preconceitos ocidentais, tenho certeza, veremos cabalmente o objetivo desses acontecimentos atinentes e inacreditavelmente desconcertantes. Tudo isso para concretizar, através da história de um homem comum, mas íntegro, como confirmou o próprio Deus "Reparou em meu servo Jó? Não há ninguém na terra como ele, irrepreensível, íntegro, homem que teme a Deus e evita o mal" (Jó 1:8) Que o propósito da história é glorificar o nome de Jeová, tanto engrandecer a sua sabedoria, como seus atos redentores, conforme seus propósitos.
A confirmação de Deus, acerca da conduta ilibada de Jó, é suficiente para acabar com as más línguas que se levantam para atacá-lo, inclusive livros escritos por autores da “Nova Onda” gospel, os poderosos triunfalistas. Estes não passam de loucos inconsequentes, de uma geração mimada.
A principal pergunta que permeia ao longo da história, é reverberada na história de Jó, “Por que o justo sofre?” E em todo o livro este mistério não é elucidado, a não ser por alguns lampejos de alguns dos personagens, mas a maior clareza é, diferente do que alguns acham e pregam, nem sempre o justo sofre porque pecou, mas que tudo isso serve para fortalecer a nossa fé. O interessante em tudo isso é: Quando perdemos algo ficamos tristes e amargurados, mas quando ganhamos ou recuperamos, queremos contar logo a benção, principalmente quando é um bem material muito caro, mas dificilmente, vamos ao círculo de oração e/ou a um culto para agradecer a Deus por ter aprendido durante a prova, ter se tornado mais 'crente', ter conhecido como é a perfeita providência Divina, mas não, gostamos é do bem material que adquirimos e/ou recuperamos, como se o nosso maior bem fosse físico e materializado. Não! Nosso bem maior é Cristo e o que aprendemos nEle. Atentemos pra isso, porque quem procura o material são os pagãos (Mt 6.32), temos o material, mas como aconteceu com Jó, ele não perdeu o seu maior bem precioso, a fidelidade a Deus, demonstrada através de sua entrega total à vontade boa, agradável e perfeita de Deus Rm 12.2).
Jó foi tentado pela própria mulher a negar o nome de Deus, mas em nenhum momento concordou com ela, chamou-a de louca "Você fala como uma insensata. Aceitaremos o bem dado por Deus, e não o mal?" (Jó 2:10).
Não pense que Jó era rico de berço, pelo contrário, a Bíblia é bem clara que ele trabalhava muito arduamente, (Jó 1.10), era diligente no trabalho e perseverante, era sóbrio e moderado. Tinha controle em suas ações, pela estrutura da história, podemos notar que ele era muito cuidadoso, possuía propriedades em locais diferentes, pois quando perdeu tudo, vários funcionários vieram avisá-lo.
Passou muitos anos, construiu seu patrimônio, jubiloso e próspero materialmente, mas subitamente ele vê tudo o que é seu ruir, sem aviso prévio, sem perspectiva. Vários golpes simultâneos. Parecia um boxeador a beira de sofrer um nocaute. Ele caiu ao chão, rasgou suas vestes, raspou a cabeça, virou um trapo, amaldiçoou sua própria vida.
Imagine a situação de alguém que mora em uma região que nunca se espera uma catástrofe, e, de uma hora para outra, a região é inundada, tudo é destruído, o dono da propriedade tem seus filhos soterrados, um raio cai em cima de seus bens, o carro explode, tudo acaba. Alguns “crentes” vão dizer, “Xi, isso tem cheiro de pecado!” e eu digo “Tenha vergonha na cara!”, a relação de Deus não tem termômetro humano, muito menos em quantidade de riqueza. Tem muita gente rica aí com desonestidade. Não vou entrar em detalhes para não escandalizar, mas esta é uma pura realidade.
Mas, Jó após tudo, venceu pela fé (Jó 19.25-27), sabe por quê? Diferente do que afirmam fracos intérpretes da Bíblia, se lessem a história com mais cuidado, notariam que Jó afirmou que se nada daquela situação não mudasse, entretanto ele teria uma vida plena com o seu redentor, “Eu sei que meu redentor vive!” (Jó 19.25), precisa mais fé que essa, será que como afirma um dos apóstolos da Igreja Verbo da Vida Jó teria de dizer “Eu determino!”, “Eu decreto!”, não irmãos, esperar com paciência no Senhor é muito mais benéfico! (Sl 40.1).
Para finalizar este artigo digo-vos, pois: “Aquele que ajuntar tesouro aqui na Terra e pondo seu coração nele, estará investindo para ter um lugar no inferno! Mas, aquele que investe o que possui, nas coisas do alto, tem seu coração reto diante de Deus e este coração não está nos bens terrenais, este terá lugar garantido no lar que o Filho nos preparou!” Glória a Deus!
é isso ai mesmo! ótimo...
ResponderExcluirAmém! Que o Senhor te abençoe!
ResponderExcluirQue Palavra abençoada, meu querido amigo Érick! Em meio a tantas lutas, as mais dificeis, ainda assim Jó permaneceu fiel a Deus... e não murmurou! que exemplo, hein?
ResponderExcluirForte abraço!
André Barreto.
Amém grande amigo André, que o Senhor te abençoe sempre!!! Abraço!
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