Ao anjo da igreja em Esmirna escreva: Estas são as palavras daquele que é o Primeiro e o Último, que morreu e tornou a viver.
Conheço as suas aflições e a sua pobreza; mas você é rico! Conheço a blasfêmia dos que se dizem judeus mas não são, sendo antes sinagoga de Satanás.
Não tenha medo do que você está prestes a sofrer. Saibam que o diabo lançará alguns de vocês na prisão para prová-los, e vocês sofrerão perseguição durante dez dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida.
Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor de modo algum sofrerá a segunda morte.
(Apocalipse 2:8-11 - NVI)
Queridos,
nesta semana estaremos falando em nossas escolas dominicais sobre a igreja de
Esmirna, e com esta temos muito a aprender, como sabemos nenhuma igreja terrestre
é perfeita, tampouco podemos condenar as 7 igrejas da Ásia, inseridas nas
cartas do livro das revelações, por seus erros, com exceção de Filadélfia,
todas elas foram repreensíveis.
O
primeiro ponto a trabalharmos neste capítulo é a pobreza material de Esmirna,
paradoxalmente a situação da cidade que era rica a igreja sofria
miseravelmente, o problema é que, principalmente em cidades centro, como era o
caso de Esmirna, que possuía uma população equivalente a cidade de
Parnamirim/RN, ou seja, 200 mil habitantes, a lei era mais rígida e trazia
servis, e em uma de suas regras estabelecidas, a lei romana previa que aquele
que não se curvasse a César e não o chamasse de Senhor (deus) seriam castigados
com o confisco de seus bens, destituindo aquele não declarado adorador de César
a pobreza e marginalização social, e era esta, provavelmente a paga dos
cristãos “esmirnienses”. A fidelidade a Cristo os deixou “pobres”.
A
localização atual de Esmirna é na porção geográfica turca e é chamada de Izmir.
Ficava acerca de 60 Km de distância da cidade em que primeiro foi citada no
capítulo 2 de Apocalipse, ou seja, a cidade de Éfeso.
Outro
ponto importante deste texto é observarmos como, inicialmente, o Senhor se
apresenta, primeiro como eterno “Daquele que é o primeiro e o último”,
fazendo-se arremeter-se ao princípio de todas as coisas (Jo1.1), porque “No
princípio era o verbo”, mas na realidade este princípio não é início com a
cronologia humana, mas a eternidade em amplitude temporal, ou seja, um início
que nunca iniciou, mas um início que é a existência da eternidade do Criador da
existência. Glória a Deus! O nosso Senhor sempre existiu e pode ser chamado de
Senhor (Deus)! César já se foi! Mas, Jesus morreu e tornou a vida e para Ele
não existe temporalidade (2 Pe 3.8), o tempo é inerente ao ser humano, mas não
ao Ser Divino, é material e físico, não transcendente e espiritual, o seu poder
e infinitude permanecem, como sua glória e autoexistência são soberanas, por
isso desde o princípio de todas as vidas nos conhece e está ao nosso lado,
conhecendo todos os nossos sofrimentos, falhas e a nossa limitação.
Mesmo
afirmando que a pobreza material de Esmirna a transformava em rica
espiritualmente, mesmo tendo-a em muito como exemplo, o Senhor não foi
indiferente aos seus erros, não deixou de disciplinar aqueles que se travestiam
de puros servos de Deus (como judeus), mas não o eram, condenou seus
procedimentos e os chamou de sinagoga de Satanás. Não pensemos que Esmirna, como
alguns dizem, não tinha defeitos, mas que mesmo a maioria dos cristãos de lá
não participando dos erros, tolerava àqueles que praticavam o mal, que se
desviavam da Palavra. Quantas igrejas hoje têem essa mesmo comportamento? Quantas
não tomam posição contra o erro? Contra os falsos mestres das “sinagogas” de
Satanás por aí afora? Contra a falsa doutrina? Contra o pecado de relativismo?
De liberalismo? Contra doutrinas de homens?
Essa
forma de agir é sim passiva de repreensão, a omissão também é pecado! Temos
muitos líderes omissos! Muitos que se escondem por trás de suas funções e
responsabilidades porque os participantes e membros das sinagogas de satanás da
vida são “poderosos”, possuem influência política e/ou econômica e social. O
Senhor não tolera covardes e omissos que toleram e escondem os erros, o pecado
e a maldade. E essa é uma verdade inquestionável, pois o Senhor é Santo e quer
que sejamos santos, pois “Sede santos porque Eu Sou santo” (1 Pe 1.16).
Após os elogios a Esmirna também veio e a
repreensão à igreja, o pior estava por vir, não por causa dos erros, mas por
causa do amor a Cristo, diferente do que o triunfalismo prega, a igreja por ser
fiel ao Senhor sofreria dores infindas, esmagadora e sem precedentes, uma
tribulação terrível, como afirma “O Diabo lançará alguns de vocês na prisão
para prová-los”. Quem é o Diabo? Que provação é essa? O Diabo é o nosso
adversário e ele estava usando, nessa época, o sistema político romano e suas
leis para perseguição do povo de Deus. Será que hoje não temos essa mesma
ocorrência em muitos países com cortinas de ferro para o evangelho de Cristo?
Recentemente um governo de um destes países anticristão deu 24 horas para todos
os cristãos saírem deste, senão seriam mortos. Já a provação dos irmãos de
Esmirna na prisão, seria negar o que professavam e confessar que César como o
seu Senhor! Que dura prova! Imagine aí se a um presidente de nosso país
exigisse que todos a chamassem de “deus”, “senhor” de nossas vidas! Tenho plena
convicção que muitos cristãos achariam isso banal e diriam até que nada tem
haver afirmar algo assim, e isso é um grande engano, um engodo, pois mesmo que
seja forçado e sem ser de coração teríamos negado a Jesus como Senhor, pondo
outro(a) em lugar de Deus.
Os dez dias da perseguição até hoje são
desconhecido cronologicamente, não há nenhum relato histórico comprovando esse
período determinado exato, mas aqui não sabemos se essa expressão tinha algum
outro significado, mas sabemos que a perseguição existia e muitos foram presos
e alguns não resistiram e morreram, mas como o Senhor afirmara, “o vencedor
jamais sofrerá a segunda morte” porque a primeira todos nós estamos sujeitos,
tanto uma morte natural e indolor, como uma morte trágica e sofrível, todos
estamos passivos a ambas. Diferente do que alguns afirmam que o crente fiel não
é perseguido e nem sofre, esse trecho da igreja em Esmirna nos mostra o
contrário, que podemos ser perseguidos e nos tornar pobre materialmente ao
seguir o evangelho genuíno e verdadeiro de Cristo.
A segunda morte não é o fim de todas as
coisas, mas o princípio de um grande tormento infindo, por isso o sofrimento
transitório da igreja será recompensado pelo gozo eterno, a vida eterna junto
ao nosso Deus lá em seu Reino. Aleluia!
Fiquem à vontade para discutir o assunto!
ResponderExcluirAvisamos a todos que estamos com dois chats, o chat rápido e a página de chat ara dúvidas!
ResponderExcluirÉ só por o apelido (nick name) sem acentos e separação e teclar!
Fiquem à vontade!
Atualmente, o cristianismo encontra-se vivo naquele país?
ResponderExcluirAtualmente, o cristianismo encontra-se vivo naquele país?
ResponderExcluirComo assim Silvana?
ResponderExcluirSabemos que os cristãos foram perseguidos, torturados e mortos, mas a semente foi plantada durante quase 300 anos. Será que ainda restam cristãos? Digo, descendentes da época?
ResponderExcluirEsse fato interessante ainda não o pesquisei, mas é uma questão intrigante!
ResponderExcluirBoa questão fica na paz!
Se quiser conversar mais sobre o assunto vá a página de chat!
Vou procurar a página de chat.
ResponderExcluirObrigada.
A Paz do Senhor.
a página está no menu inicial!
ResponderExcluirFica na paz!
Este é o URL http://www.ebdbrasil.net/p/ebdchat.html
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