quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Lição 1 – O surgimento da Teologia da Prosperidade, 01 de janeiro de 2012, A Verdadeira Prosperidade, A vida cristã abundante, subsídio: Professor Érick Freire

Teologia ou teoria da Prosperidade?

Queridos, no trimestre anterior falamos de problemas internos a igreja, a destruição de Jerusalém simbolizava a desordem interna que a igreja tem sofrido nos tempos hodiernos, agora seremos mais pontuais, porque apesar de parecer que a igreja cristã está emergindo diante a sociedade brasileira, na realidade, está se degradando e se apoiando em muletas, e não são só uma ou duas, mas várias muletas que, tem destruído a identidade cristã e uma destas muletas se chama a Teologia da prosperidade, na realidade esse é o nome dado pelos especialistas em estudo da Bíblia, mas eu criarei um novo termo “teoria da prosperidade”, você pode até está se perguntando por que teoria, mas destrincharemos sobre este meu ponto de vista.

O que é teoria? Por que esse nome? Não iremos falar de teoria científica, mas de teoria de senso comum, pois essa expressão quando no senso comum é conceituada como especulação, por isso, atribuo o nome teoria da prosperidade, pois não é científico, nem racional, tampouco espiritual, quando se é provado algo o nome não é teoria e sim Lei, como as leis de nosso irmão Sir Isaac Newton.
Na realidade a doutrina da prosperidade como teoria, dita por mim e de minha responsabilidade, não passa de conjecturas e hipóteses falseáveis, trocando em miúdos, não passa de mera especulação e manipulação da Bíblia, como afirma Cury em seu Best seller O código da inteligência “...nenhuma teoria é verdadeira em si. Ela é um corpo de postulados, hipóteses, conceitos, argumentos...”. (2008, p.16) E estes argumentos podem ser verdadeiros ou não, mas não é o caso em questão, durante estes próximos três meses estaremos desmascarando essa doutrina contra-bíblica.
Para melhor entendermos a origem da “teoria” da prosperidade vejam esta citação bem resumida da Wikpedia:
O pioneiro desse movimento foi o estado-unidense E. W. Kenyon, enquanto o maior divulgador foiKenneth Hagin, que influenciou a muitos pregadores nos Estados Unidos que ganharam reconhecimento mundial, como Kenneth Copeland, Benny Hinn, David (Paul) Yonggi Cho, entre outros. A Partir dos anos 70 e 80, a teologia da prosperidade se estendeu a muitos países, incluindo Portugal, onde se destacou Jorge Tadeu, fundador da Igreja Maná, e também o Brasil. Ao longo dos anos essa doutrina foi abraçada principalmente por igrejas neo-pentecostais. No Brasil, as maiores igrejas desse movimento são a Igreja Universal do Reino de Deus, do Bispo Macedo, aIgreja Internacional da Graça de Deus, do Missionário R.R. Soares, a Igreja Mundial do Poder de Deus, fundada pelo Apóstolo Waldemiro Santiago, também dissidente da Igreja Universal, a Igreja Apostólica Renascer em Cristo, fundada pelo casal Estevam e Sônia Hernandes, além da Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo, de Valnice Milhomens. Além destes movimentos e igrejas, existem também conferencistas intinerantes proclamadores desta doutrina, como Marco Felicianoe Paulo Marcelo, entre muitos outros”. (Acessado em 28/12/2011)

Essa origem citada acima é a origem moderna, mas na realidade a teologia da prosperidade tem marca judaica da época do Antigo Testamento, alguns judeus interpretavam a Lei mosaica de forma alheia ao contexto e entendiam que, se alguém era pobre, ou fosse doente era porque tinha algum pecado, usavam de interpretações semelhantes aos amigos de Jó que relacionavam a sua miséria ao pecado e a algum ato contrário a Deus, lembrem-se Jó não era judeu, ainda não existia essa concepção, também outra coisa, as pessoas da época de Jó não tinham acesso a nenhum literatura sagrada e tudo não passava de filosofia ou especulação, não diferentemente hoje, a especulação tem entrado no meio do povo conceituado e denominado como escolhido de Deus, mas esse mal, essa doença espiritual tem contagiado a muitos.
Devemos saber que nem alguém que sofre está em pecado, como também quem tem muito dinheiro é fiel, isso é uma falácia, a verdadeira prosperidade do Antigo e do Novo Testamento é aquela que adéqua o homem a harmonia integral do ser, ou seja, prosperidade é a harmonia do ser espiritual (espírito e alma) e do ser físico (corpo) e nestes permeiam a paz, o amor, a segurança, o equilíbrio, o social, o econômico-financeiro, o emocional, e etc. Todo o ser estando em harmonia independente da situação financeira e somática, nem toda a doença é oriunda de demônios, na realidade quase nenhuma delas o é, a gripe, o sarampo, a catapora, a AIDS, Ébola, Câncer, todas estas doenças e outras são patologias oriundas de algum ser físico e não espiritual, seja vírus, bactérias e até as próprias células do corpo!
Mas, voltando ao assunto principal, a origem da “teoria” da prosperidade é mais antiga do que pensamos, ela é milenar, o movimento entre os séculos XIX e XX são nada mais nada menos que cópias hodiernas de um passado “remoto”, além de ela existir no meio judaico através de algumas seitas, também é diretamente ligada ao movimento gnóstico “cristão” que teve origem no platonismo, por isso João alerta a muitos irmãos que estavam entrando na idéia que, o nosso corpo é separado da alma e o sofrimento é ilusório, também pregavam que quem é bom não deve sofrer, aí nos perguntamos “Por que Jesus sofreu tanto então?” “Por que Ele vivia uma vida castrense?”
Para encerrarmos este assunto deixo com vocês essa pequena citação:
O ensino da Teologia da Prosperidade é por vezes criticada como materialismo disfarçado de teologia, com fórmulas simplistas, com base nesta última crítica, o evangelho da prosperidade é às vezes pejorativamente conhecido como "Nome [do fiel]-Esse-Reivindicação-Isso" (em inglês "Name-It-Claim-It"). Muitas vezes essa doutrina é considerada por alguns dentro da comunidade cristã como antítese ao ensinamento bíblico tradicional, e, mais genericamente como exploração de seus adeptos, com excessos financeiros e falta de transparência financeira na sua liderança.[125] Os críticos argumentam que a Bíblia condena a busca de riquezas, e que a acumulação de bens materiais não serve ao propósito do Evangelho. Além disso, alguns comentaristas, como Robert Lowery também argumentam que o próprio Jesus não viveu ou procurou o que seria considerado uma vida de "prosperidade"
Críticos proeminentes dentro do próprio prostestantismo incluem o pastor e escritor Rick Warren, o teólogo reformado John Piper, e o ministro pentecostal Donnie Swaggart. O caso mais famoso de um crítico é o de Tammy Faye Bakkers, propietário do PTL Club ministry (uma série televangelista), inicialmente defensor da teologia da Prosperidade foi preso por fraude, e em seguida, detalhou sua renúncia a essa teologia, dizendo que estava errado, em seu livro: I Was Wrong: The Untold Story of the Shocking Journey from PTL Power to Prisonand Beyond. O jornalista Hanna Rosin argumenta que os milhões de adeptos do evangelho da prosperidade podem ter influenciado o problema no mercado imobiliário, que causou a crise econômica de 2008-2009, por ignorar fatores como salários por hora e extrato de conta bancária, bem como causa e efeito, e um cálculo prudente dos gastos oferecidos,, em favor de "milagres financeiros e a idéia de que o dinheiro é uma substância mágica que vem como um dom do alto". (WIKIPEDIA, Acessado em 28/12/2011)

Para entenderem o movimento de teologia da prosperidade e confissão positiva acesse os links a seguir:

3 comentários:

  1. Irmão! Que comentário abençoado!!!
    Queria ver os outros comentaristas abrindo nossas mentes assim, de forma simples, concisa e sem preconceitos!!!
    Que Deus o abençoe!

    Ana, RJ.

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  2. Caro Profº Erick, paz e parabéns pela sua página digital. Vim conhecer e felicitar por mais um ano novo. Deus abençoe sua vida e ministério.

    Muito bom este comentário. Top.

    Aproveito e o convido a visitar e opinar no meu blog.

    http://wwwteologiavivaeeficaz.blogspot.com/

    Profº Francisco Netto

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  3. òtimo comentário, infelizmente quando eu não tinha muita sabedoria, veio um pastor em minha cidade, ele era do Guarujá/SP, chamado JONAS VILAR, e falou de riqueza que ele era um dos homens mais ricos de lá, etc...
    resultado ele lançou um desafio de entregarmos um valor x que Deus daria 10 vezes mais, em sua maioria pregação é sobre a tal teologia da prosperidade, cai na cilada e dei um valor, resultado, paguei, 2 meses depois meu pai faleceu, e recebi sim, um valor, mas pra isso meu pai morreu, recebi um valor que meu pai mesmo ja havia me prometido, carreguei uma culpa por meses, não me perdova pela morte do meu pai.....Qse não vejo na pregação deste que Jesus, salva, liberta e o leva para o céu.

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